28 de setembro de 2022

JAGUAR

 

A Jaguar Racing F1 Team, foi uma equipa de automobilismo que participou no Campeonato do Mundo de F1 entre 2000 e 2004.
Em 1999, a Ford Motor Company, avançou para a compra da equipa Stewart Grand Prix, renomeando-a: Jaguar Racing, como forma de marketing e promoção.
Para a sua entrada na F1, a Jaguar manteve Johnny Herbert, piloto que transitou da equipa Stewart e contratou o irlandês Eddie Irvine que tinha sido vice-campeão em 1999. Jackie Stewart manteve o mesmo cargo que desempenhava na sua equipa, como chefe da Jaguar Racing.
O Grande Prémio da Austrália de 2000 assinalou a estreia da Jaguar na F1. Na corrida, os dois Jaguar foram os primeiros carros a desistir. A temporada acabou por ser uma desilusão, com Irvine a conseguir apenas 4 pontos, com o 4º lugar no Mónaco e o 6º na última prova do campeonato, na Malásia. Esses foram os pontos que a equipa obteve na temporada toda, pois Herbert nunca conseguiu terminar nos lugares pontuáveis. No final do campeonato, os 4 pontos deram à Jaguar o 9º lugar na classificação, apenas à frente da Minardi e da Prost, que não marcaram pontos.
Em 2001, Bobby Rahal assumiu o cargo de chefe de equipa, lugar que dividiu, a meio da temporada, com Niki Lauda. Quanto aos pilotos, Irvine manteve o seu lugar e o brasileiro Luciano Burti substituiu Johnny Herbert que se retirou da F1, no entanto depois da quarta corrida o piloto brasileiro cedeu o seu lugar a Pedro de la Rosa. À imagem do ano anterior, foi também no Mónaco que a equipa conseguiu os primeiros pontos do ano, desta vez com o 3º lugar de Eddie Irvine, o que foi o primeiro pódio da Jaguar na F1. Na corrida seguinte, no Canadá, Pedro de la Rosa obteve o 6º lugar na prova. O piloto espanhol voltou a pontuar em Itália, onde obteve o 5º lugar, o mesmo resultado que na corrida seguinte, Irvine conseguiu no Grande Prémio dos Estados Unidos. Com 9 pontos no final do campeonato, a Jaguar obteve o 8º posto.
A temporada de 2002 começou com o 4º lugar de Irvine na Austrália, o que abria grandes espectativas na equipa, mas rapidamente se viu que esse resultado tinha sido enganador, os carros continuaram a ter muitos problemas de fiabilidade, somando um grande número de abandonos. Irvine pontuou mais duas vezes, foi 6º na Bélgica e 3º em Itália, sendo o único piloto da equipa a marcar pontos. No final do campeonato, a Jaguar ficou em 7º lugar com 8 pontos.
Em 2003, a Jaguar começa a temporada com muitas caras novas. Tony Purnell entrou para liderar a equipa que passou a ter David Pitchforth, como projectista chefe. Os pilotos Mark Webber e Antonio Pizzonia foram contratados. Webber conseguiu pontuar em sete corridas, com quatro 7ºs lugares e três 6ºs. Pizzonia foi substituído pelo britânico Justin Wilson, após onze provas, com o piloto inglês a obter o seu primeiro ponto na F1 com o 8º lugar no Grande Prémio dos Estados Unidos. Com 18 pontos no final da temporada, a Jaguar conseguiu o 7º lugar na classificação entre os construtores.
Em 2004, Mark Webber teve como companheiro de equipa o austríaco Christian Klien. Webber pontuou em quatro provas e Klien apenas numa, no Grande Prémio da Bélgica, onde terminou em 6º lugar, conseguindo os seus primeiros pontos na F1.
No final de 2004, em consequência dos maus resultados, do grande investimento e do fraco retorno qua a equipa de F1 conseguiu, aliado aos problemas financeiros que a Ford atravessava, a empresa decidiu vender a equipa, que foi comprada pela Red Bull.
Nos cinco anos que a Jaguar esteve envolvida na F1 disputou 85 Grandes Prémios e conseguiu 2 pódios.

Sem comentários: