24 de maio de 2020

PAT SYMONDS


Patrick Bruce Reith Symonds, mais conhecido como Pat Symonds, nasceu no dia 11 de Junho de 1953 em Bedford, Inglaterra.
Estudou na Gresham's School em Norfolk, depois na Oxford Polytechnic e mais tarde entrou na Universidade de Cranfield onde obteve o mestrado em aerodinâmica.
Pat Symonds iniciou a sua aventura no automobilismo na empresa Hawke, como projectista de carros de corrida da Formula Ford. Dois anos depois mudou para a equipa Royale onde conheceu o designer Rory Byrne. Em 1979 Byrne foi para a Toleman, para projectar um carro de F2 e levou Symonds consigo. Em 1981 a equipa Toleman entrou na F1 e Symonds passou a trabalhar no departamento de pesquisa e desenvolvimento. No ano seguinte passou a ser o engenheiro de corrida dos pilotos Teo Fabi e Derek Warwick. Em 1983 trabalhou em conjunto com o piloto Bruno Giacomelli e em 1984 com Ayrton Senna, no primeiro ano na F1 do piloto brasileiro. Foi com Senna que Pat Symonds e a Toleman conseguiram brilhar na F1.
No final de 1985 a Benetton comprou a Toleman e Symonds continuou como engenheiro de corrida, trabalhando de novo com Teo Fabi e depois com Alessandro Nannini.
Em 1991 a Benetton contratou John Barnard como Director Técnico. Symonds deixou a equipa e juntou-se a Adrian Reynard para desenhar um carro de F1 para a equipa Reynard. Mas no ano seguinte Barnard deixou a Benetton e Symonds regressou à sua antiga equipa.
Nos anos seguintes foi o engenheiro de corrida de Michael Schumacher. Em 1996 passou a ocupar o cargo de Director Técnico durante cinco anos. Em 2001 passou a Director Executivo de Engenharia, cargo que manteve quando a Benetton foi comprada pela Renault F1 em 2002.
Em Julho de 2009, o piloto brasileiro Nelson Piquet Junior afirmou que Symonds lhe pediu para bater deliberadamente contra o muro no Grande Prémio de Singapura de 2008 para ajudar o seu companheiro de equipa Fernando Alonso a vencer a corrida. Ainda nesse ano, no dia 16 de Setembro, a Renault F1 anunciou que Pat Symonds não fazia mais parte da equipa.
Pat Symonds foi posteriormente suspenso de todas as actividades na F1 durante cinco anos, depois de expressar o seu "eterno arrependimento e vergonha" ao Conselho Mundial do Automobilismo da FIA. No entanto, o seu castigo foi anulado pelo Tribunal de Grande Instância francês no dia 5 de Janeiro de 2010, tendo ainda recebido uma indeminização de 5.000 euros. Em Abril, Symonds e Flavio Briatore, chefe de equipa da Renault F1, chegaram a um acordo com a FIA, em que o projectista britânico poderia regressar à F1 em 2013, mas poderia voltar antes desse ano apenas como conselheiro de uma equipa.
Em 2011, Symonds voltou à F1 para ser conselheiro na equipe Marussia, onde levou a cabo uma revisão do trabalho efectuado, após um início decepcionante na segunda temporada da equipa na F1.
Em Julho de 2013, Symonds foi contratado pela equipa Williams para ser o Director Técnico, cargo que ocupou durante três anos. Em 2016, anunciou que se iria retirar da F1 no final desse ano. Pat Symonds esteve ligado ao automobilismo durante quarenta anos, e mais de trinta na F1.

1 comentário:

Por Dentro dos Boxes disse...

Symonds tem uma carreira brilhante na F1 e trabalhou com grandes pilotos mas o episódio de 2008 manchou sua trajetória..