Patrick Bruce Reith Symonds, mais conhecido como Pat Symonds, nasceu no dia 11 de Junho de 1953 em Bedford, Inglaterra.
Estudou na Gresham's School em Norfolk, depois na Oxford Polytechnic e mais tarde entrou na Universidade de Cranfield onde obteve o mestrado em aerodinâmica.
Pat Symonds iniciou a sua aventura no automobilismo na empresa Hawke, como projectista de carros de corrida da Formula Ford. Dois anos depois mudou para a equipa Royale onde conheceu o designer Rory Byrne. Em 1979 Byrne foi para a Toleman, para projectar um carro de F2 e levou Symonds consigo. Em 1981 a equipa Toleman entrou na F1 e Symonds passou a trabalhar no departamento de pesquisa e desenvolvimento. No ano seguinte passou a ser o engenheiro de corrida dos pilotos Teo Fabi e Derek Warwick. Em 1983 trabalhou em conjunto com o piloto Bruno Giacomelli e em 1984 com Ayrton Senna, no primeiro ano na F1 do piloto brasileiro. Foi com Senna que Pat Symonds e a Toleman conseguiram brilhar na F1.
No final de 1985 a Benetton comprou a Toleman e Symonds continuou como engenheiro de corrida, trabalhando de novo com Teo Fabi e depois com Alessandro Nannini.
Em 1991 a Benetton contratou John Barnard como Director Técnico. Symonds deixou a equipa e juntou-se a Adrian Reynard para desenhar um carro de F1 para a equipa Reynard. Mas no ano seguinte Barnard deixou a Benetton e Symonds regressou à sua antiga equipa.
Nos anos seguintes foi o engenheiro de corrida de Michael Schumacher. Em 1996 passou a ocupar o cargo de Director Técnico durante cinco anos. Em 2001 passou a Director Executivo de Engenharia, cargo que manteve quando a Benetton foi comprada pela Renault F1 em 2002.
Em Julho de 2009, o piloto brasileiro Nelson Piquet Junior afirmou que Symonds lhe pediu para bater deliberadamente contra o muro no Grande Prémio de Singapura de 2008 para ajudar o seu companheiro de equipa Fernando Alonso a vencer a corrida. Ainda nesse ano, no dia 16 de Setembro, a Renault F1 anunciou que Pat Symonds não fazia mais parte da equipa.
Pat Symonds foi posteriormente suspenso de todas as actividades na F1 durante cinco anos, depois de expressar o seu "eterno arrependimento e vergonha" ao Conselho Mundial do Automobilismo da FIA. No entanto, o seu castigo foi anulado pelo Tribunal de Grande Instância francês no dia 5 de Janeiro de 2010, tendo ainda recebido uma indeminização de 5.000 euros. Em Abril, Symonds e Flavio Briatore, chefe de equipa da Renault F1, chegaram a um acordo com a FIA, em que o projectista britânico poderia regressar à F1 em 2013, mas poderia voltar antes desse ano apenas como conselheiro de uma equipa.
Em 2011, Symonds voltou à F1 para ser conselheiro na equipe Marussia, onde levou a cabo uma revisão do trabalho efectuado, após um início decepcionante na segunda temporada da equipa na F1.
Em Julho de 2013, Symonds foi contratado pela equipa Williams para ser o Director Técnico, cargo que ocupou durante três anos. Em 2016, anunciou que se iria retirar da F1 no final desse ano. Pat Symonds esteve ligado ao automobilismo durante quarenta anos, e mais de trinta na F1.
1 comentário:
Symonds tem uma carreira brilhante na F1 e trabalhou com grandes pilotos mas o episódio de 2008 manchou sua trajetória..
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