14 de dezembro de 2022

ROSS BRAWN

 

Ross James Brawn nasceu no dia 23 de Novembro de 1954 em Manchester, Inglaterra.
Em 1971 foi admitido como aprendiz de mecânico na Autoridade de Energia Atómica do Reino Unido no Estabelecimento de Pesquisa de Energia Atómica de Harwell. Foi ainda nos laboratórios de Harwell que Ross Brawn tirou o Certificado Nacional Superior em Engenharia Mecânica.
Em 1976 iniciou-se no automobilismo quando ingressou na equipa de F1 March Engineering. Dois anos depois mudou-se para a Williams onde entrou como mecânico, passando depois para o departamento de desenvolvimento e pesquisa e mais tarde como chefe de aerodinâmica. 
Nos anos seguintes, Brawn passou pelas equipas Haas Lola, Arrows e pela TWR Jaguar Sportscar onde foi o responsável pelo design do Jaguar XJR-14 que conquistou o Campeonato Mundial de Sport Protótipos em 1991.
Em 1991, regressou à F1 como Director Técnico da equipa Benetton, tendo ajudado a equipa italiana a conquistar o Campeonato do Mundo de Pilotos de 1994 e 1995, com o alemão Michael Schumacher, bem como o Mundial de Construtores em 1995. Ross Brawn teve ainda um papel fundamental nesses títulos, particularmente em termos da elaboração da estratégia de corrida.
Em 1996 Brawn seguiu Schumacher rumo à Ferrari e passou a ser o responsável máximo pelo departamento técnico, cargo que ocupou até 2006. Durante esses onze anos, Ross Brawn, ajudou a equipa italiana a recuperar a glória quando venceu o Campeonato Mundial de construtores em 1999, o primeiro de seis títulos consecutivos. A Ferrari também levou Schumacher à conquista de cinco títulos de pilotos consecutivos, entre 2000 e 2004. As contribuições de Brawn nessa série de títulos sem precedentes, levaram muitos a considera-lo como um membro vital da equipa Ferrari. No final do ano de 2006, o engenheiro inglês deixou Maranello.
No dia 26 de Novembro de 2007, Brawn começou a trabalhar na sua nova equipa, a Honda. No entanto o ano de 2008 não foi o melhor e a equipa pontuou apenas em três corridas o que acabou por ser decisivo para a equipa deixar a F1 no final desse ano. Mas Ross Brawn já tinha coordenado todos os trabalhos do novo carro para a próxima época e então, fez uma proposta de comprar a equipa nipónica que aceitou a oferta.
No dia 5 de Março de 2009, foi concluída a compra de 100% da Honda F1, com Ross Brawn a assumir uma participação controladora de 54%. Brawn manteve a dupla de pilotos do ano anterior com Jenson Button e Rubens Barrichello. Os resultados dos testes da pré-temporada surpreenderam todas as outras equipas com a Brawn GP-Mercedes a liderar a tabela de tempos.
Assim que a temporada começou, ficou claro que a Brawn GP-Mercedes era a força principal na temporada de 2009, o que foi comprovado com seis vitórias de Button e duas de Barrichello, que garantiram o título de Campeão do Mundo de Pilotos a Button e o Mundial de Construtores para a Brawn GP.
Em Novembro de 2009 a Brawn GP foi comprada pela Mercedes-Benz. Ross Brawn permaneceu como Director Técnico, mas a nova equipa não manteve o domínio do ano anterior, com a dupla de pilotos formada por Nico Rosberg e Michael Schumacher, que voltou a pilotar após ter abandonado a F1 em 2006. Em 2010 e 2011 a Mercedes terminou o campeonato no 4º lugar e em 2012, ainda com Rosberg e Schumacher, a Mercedes foi a quinta classificada entre os construtores. Para a temporada de 2013, a equipa comandada por Ross Brawn contratou o britânico Lewis Hamilton para o lugar de Michael Schumacher. A Mercedes fechou o ano como vice-campeão de construtores, com três vitórias (duas de Rosberg e uma de Hamilton).
Perto do final do ano de 2013, Ross Brawn anunciou a sua saída da Mercedes e desde logo o seu nome começou a ser falado para integrar a Williams, McLaren e Ferrari, mas Brawn anunciou que iria parar durante um ano para pescar e que não tinha outros planos para o futuro próximo. 
No dia 23 de Janeiro de 2017, Ross Brawn foi nomeado para o cargo de Director-Geral do Grupo Formula 1, função que ocupou até Dezembro de 2022, altura em que decidiu retirar-se da F1 e do automobilismo.

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