14 de julho de 2021

JARNO TRULLI

 

Jarno Trulli nasceu no dia 13 de Julho de 1974 em Pescara, Itália.
O nome Jarno foi escolhido pelos seus pais Enzo e Franca, em homenagem à memória do motociclista finlandês Jarno Saarinen, que morreu em Monza no ano de 1973.
Jarno Trulli começou com nove anos de idade a competir em kartings e pouco tempo depois, entre 1988 e 1990 foi campeão italiano na classe 100 SA e em 1991 conquistou o título de campeão do mundo. Em 1994, venceu o campeonato europeu e o campeonato norte-americano na classe 100 SA, assim como o campeonato mundial na categoria 125 FC. Nesse ano de 1994 e também no de 1995, Trulli ganhou o Memorial Ayrton Senna. 
Em 1995, disputou o campeonato alemão de F3 com a equipa Suíça KMS, vencendo as duas últimas corridas do campeonato. Ainda nesse ano, correu o Grande Prémio de Macau de F3 tendo terminado a prova no 2º lugar. No ano seguinte, Trulli continuou na F3 com a KMS e dominou o campeonato, sagrando-se campeão alemão com 206 pontos.
Em 1997, Jarno Trulli tinha planeado correr no campeonato japonês de F3000, mas acabou por ser contratado pela equipa Minardi e assim iria disputar o Campeonato do Mundo de F1. A estreia aconteceu no Grande Prémio da Austrália, a corrida inaugural da temporada de 1997, em que terminou no 9º lugar. Depois de ter disputado as primeiras sete corridas do campeonato com a Minardi, Trulli foi contratado pela equipa Prost para substituir Olivier Panis, que fraturou ambas as pernas num violento acidente no Grande Prémio do Canadá. Em Hockenheim, onde se disputou o Grande Prémio da Alemanha, Trulli terminou a corrida no 4º lugar e assim conquistou os seus primeiros pontos na F1. Quatro corridas depois, na Áustria, Jarno Trulli largou da 3ª posição na grelha de partida e liderou pela primeira vez uma corrida de F1, durante as primeiras 37 voltas, desistindo na 58ª volta devido a problemas de motor.
Alain Prost ficou convencido com as boas exibições de Trulli e ofereceu-lhe um lugar na sua equipa nos dois anos seguintes, mas a pouca competitividade do monolugar francês nunca permitiu que o piloto italiano conseguisse bons resultados. A exceção foi o Grande Prémio da Europa de 1999, disputado em Nurburgring, onde Trulli aproveitou da melhor forma os erros e azares dos pilotos da frente para terminar a corrida no 2ª lugar, o seu primeiro pódio na F1 e o último da equipa Prost.
Em 2000, Jarno trocou a Prost pela Jordan mas os resultados pouco melhoraram. O 4º lugar no Brasil e o 6º lugar em Inglaterra, Canadá e França, foi o melhor que conseguiu durante toda a temporada.
O ano de 2001 foi um pouco melhor com o 4º lugar em Espanha e nos Estados Unidos e a 5ª posição no Brasil, San Marino e França.
Em 2002, Trulli ingressou na Renault, a marca francesa estava de regresso à F1 como equipa depois de 12 anos. Nesse ano apenas pontuou em quatro das dezassete provas da temporada, com o 4º lugar no Mónaco e Itália, o 5º posto nos Estados Unidos e a 6ª posição no Canadá.
No ano seguinte, Trulli terminou dez das dezasseis provas nos lugares pontuáveis e regressou ao pódio com o 3º lugar no Grande Prémio da Alemanha.
O ano de 2004 foi ainda melhor em termos de resultados. Nas primeiras dez corridas do campeonato, Jarno pontuou em nove, obteve a sua primeira pole-position e conquistou a sua única vitória na F1 no Grande Prémio do Mónaco. A meio do campeonato, Trulli desentendeu-se com Flavio Briatore, o chefe de equipa da Renault, e deixou a equipa francesa quando faltavam três corridas para terminar o campeonato. O piloto italiano disputou as duas últimas provas da temporada com a Toyota, equipa com a qual já tinha assinado contrato para os próximos anos.
Jarno Trulli esteve na Toyota entre 2005 e 2009. Ofereceu à equipa nipónica os primeiros pódios na F1, com o 2º lugar na Malásia e no Bahrain em 2005. Ainda nesse ano, foi também o italiano que deu à Toyota a primeira pole-position, ao ser o piloto mais rápido nos treinos de qualificação, um feito que acabou por se tornar inútil já que todos os pilotos que usavam pneus Michelin não largaram para a corrida. 
Em 2006 e 2007 a Toyota apresentou uma fraca competitividade e Trulli apenas conseguiu pontuar em nove corridas (cinco em 2006 e quatro em 2007), sendo o 4º lugar nos Estados Unidos em 2006 o melhor resultado.
Em 2008, Trulli tirou bom proveito do melhor desempenho do Toyota para pontuar em dez das dezoito corridas do campeonato e voltou a subir ao pódio com o 3º lugar no Grande Prémio de França. 
No ano de 2009, o italiano conseguiu terminar nos lugares pontuáveis mais de metade das corridas do campeonato. Começou a temporada com o 3º lugar no Grande Prémio da Austrália, resultado que igualou no Grande Prémio do Bahrain, onde conquistou a pole-position e dedicou-a a todos os cidadãos da região italiana de Abruzos que foram afetados por um sismo em Abril. Na penúltima corrida do campeonato, Trulli obteve o 2º lugar no Grande Prémio do Japão. 
Em 2010 e 2011, Jarno Trulli correu pela Team Lotus, no entanto a fraca competitividade do carro da equipa malaia nunca lhe deu a possibilidade de conseguir marcar um único ponto nesses dois anos. Em Fevereiro de 2012, Trulli decidiu rescindir o contrato que o ligava à equipa e retirou-se da F1.
 Em 2014, Trulli criou a equipa Trulli Formula E Team, com a qual participou no campeonato de monolugares elétricos na temporada de 2014/15, mas sem grande sucesso.
Jarno Trulli esteve 15 anos envolvido na F1. Disputou 252 Grandes Prémios. Conquistou 1 vitória, 4 pole-positions, 1 volta mais rápida e 11 pódios.

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