15 de maio de 2022

LOTUS 97T

 

O Lotus 97T competiu no Campeonato do Mundo de F1 na década de oitenta.
Projetado por Gérard Ducarouge, e impulsionado pelo motor Renault V6 turbo 1.5L que gerava cerca de 800 cv em corrida e 1200 cv em qualificação, o Lotus 97T era um dos carros mais rápidos do Campeonato do Mundo de F1 de 1985. 
Com o italiano Elio de Angelis e o brasileiro Ayrton Senna, a grande estrela em ascensão e o primeiro piloto que a Lotus contratou depois da morte do seu fundador Colin Chapman, a equipa britânica regressou às vitórias depois de dois anos sem subir ao degrau mais alto do pódio. Logo na segunda prova da temporada, o Grande Prémio de Portugal, Senna conquistou a pole-position e venceu a corrida, o piloto brasileiro voltou a ganhar na Bélgica, enquanto que de Angelis conquistou a vitória no Grande Prémio de San Marino. 
Mas foi nos treinos de qualificação e pela mão de Ayrton Senna que o Lotus 97T mostrou todo o seu potencial. Das dezasseis corridas da temporada, o piloto brasileiro conquistou a pole-position por sete vezes, ao passo que o seu companheiro de equipa obteve o primeiro lugar na grelha de partida no Grande Prémio do Canadá. 
Apesar de ser um carro extremamente veloz, o Lotus 97T era também pouco fiável e isso valeu dez desistências aos seus pilotos (Senna 7, de Angelis 3). Ainda assim, e para além das três vitórias, o Lotus 97T obteve mais seis pódios. Senna foi 2º na Áustria e em Brands Hatch, onde se disputou o Grande Prémio da Europa, e 3º na Holanda e em Itália, enquanto que de Angelis conseguiu o 3º lugar no Brasil e também no Mónaco.
A equipa Lotus  terminou o Campeonato Mundial de Construtores na 4ª posição, mas com os mesmos pontos do 3º classificado, a equipa Williams, que conquistou mais vitórias.
Pintado de preto e dourado e com o patrocínio da empresa de cigarros John Player Special, o Lotus 97T foi eleito pela revista motorsport.com um dos 50 carros mais bonitos de todos os tempos da F1.

Sem comentários: