Pedro António Matos Chaves, nasceu no dia 27 de Fevereiro de 1965 na freguesia do Bonfim, na cidade do Porto, Portugal.
Ainda muito jovem começou a sua carreira no karting. Mais tarde, disputou e venceu o Troféu Toyota Starlet com o carro da sua mãe. De seguida, correu na Formula Ford e ganhou o Campeonato Nacional em 1985. Dois anos mais tarde e já a correr em Inglaterra, conquistou o título de Campeão Britânico de Formula Ford 1600. Em 1989, disputou o Campeonato Internacional de F3000 e no ano seguinte, com a equipa Madgwick Motorsport, venceu o Campeonato Inglês de F3000.
Em 1991, Pedro Matos Chaves foi contratado pela equipa de F1 Coloni, uma das mais fracas do campeonato. O piloto português cedo se deparou com a realidade da equipa italiana, que enfrentava grandes problemas financeiros e que impediam o desenvolvimento do carro, assim como a aquisição de peças novas que o tornasse mais competitivo. Como se tudo isso já não bastasse, Pedro Matos Chaves encontrou em Enzo Coloni, o dono da equipa, uma pessoa arrogante e que se julgava dotado de uma superinteligência, que chegava até a criticar as indicações dadas pelos fornecedores de material.
A aventura de Pedro Matos Chaves começou no Grande Prémio dos Estados Unidos, a primeira prova do Campeonato do Mundo de F1 de 1991, onde não conseguiu passar as pré-qualificações, e terminou, seis meses depois, no Grande Prémio de Portugal, onde Chaves apenas percorreu seis voltas, nos treinos de pré-qualificação, até o motor do seu carro partir. Pelo meio, Pedro Chaves tentou sempre, em vão, passar as pré-qualificações em onze Grandes Prémios. Apesar de ter conhecimento do pouco potencial da Coloni, Pedro Matos Chaves arriscou ao se juntar à equipa e aproveitou a porta que se abriu para correr na F1. Como piloto, deu sempre o seu melhor, quer dentro do carro, quer à procura de apoios que só ele e as suas gentes insistiam em procurar.
Em 1992, Pedro Matos Chaves voltou a correr na F3000 mas sem grande sucesso.
No ano de 1993, rumou aos Estados Unidos para disputar o campeonato American Indy Light.
No ano seguinte, mudou para as corridas de Carros de Turismo, terminando o campeonato espanhol na segunda posição.
Em 1998, voltou a Portugal para disputar o Campeonato Nacional de Rali e venceu o título de campeão em 1999 e em 2000, ao volante de um Toyota Corolla WRC.
Em 2001, correu e venceu o Campeonato Espanhol de GT, aos comandos de um Saleen S7-R.
Nos anos de 2002 e 2003, disputou as 24 Horas de Le Mans ao volante do Saleen S7-R, tendo terminado a classe LMGTS no 5º e 6º lugar, respetivamente.
Em 2005 e 2006, voltou a participar no Campeonato Nacional de Rali com um Renault Clio S1600.
No final do ano de 2006, Pedro Matos Chaves retirou-se das corridas de automobilismo.
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