17 de janeiro de 2021

GIANCARLO FISICHELLA

 

Giancarlo Fisichella nasceu no dia 14 de Janeiro de 1973 em Roma, Itália.
Filho de uma família de origem siciliana, Giancarlo cresceu no bairro romano de Pietralata, onde o seu pai Roberto era proprietário de uma oficina de mecânico. Foi com oito anos de idade e no circuito Pista d'Oro de Guidonia, que Fisichella começou a competir em kartings. O jovem italiano venceu várias corridas e conquistou o campeonato italiano em 1988 e o campeonato intercontinental em 1989. 
Em 1992 passou a correr na F3 e venceu uma prova do campeonato italiano em Imola. No ano seguinte foi segundo no campeonato e também terminou no 2º lugar em Mónaco depois de ter largado da pole-position. No ano de 1994, ganhou dez das vinte provas do campeonato, tendo conquistado onze pole-positions, ganhou o campeonato italiano, assim como conquistou a vitória em Mónaco e ainda venceu uma das corridas em Macau.
Em 1995, Giancarlo Fisichella disputou o DTM (Campeonato Alemão de Carros de Turismo) e o ITCC (Campeonato Internacional de Carros de Turismo), campeonato que também participou no ano seguinte.
O Grande Prémio da Austrália de 1996, a primeira corrida da temporada, foi a estreia de Fisichella na F1 ao volante de um Minardi-Ford. Nesse ano ainda disputou mais sete provas mas não conseguiu pontuar.
Em 1997, Giancarlo ingressou na Jordan, uma equipa bem mais competitiva e que lhe deu a possibilidade de lutar pelos primeiros lugares. Na quarta prova da temporada, em San Marino, Fisichella conseguiu pontuar pela primeira vez ao ser 4º. Três corridas depois conseguiu o seu primeiro pódio com o 3º lugar no Grande Prémio do Canadá. Mais tarde conseguiu a sua melhor classificação ao terminar o Grande Prémio da Bélgica no 2º lugar. Ainda nesse ano liderou pela primeira vez uma corrida de F1, foi em Hockenheim aquando do Grande Prémio da Alemanha.
Em 1998, Fisichella mudou-se para a Benetton, equipa onde permaneceu durante quatro anos. Durante esse período conseguiu sete pódios (quatro 2ºs lugares e três 3ºs). Conseguiu a sua primeira pole-position na F1 no Grande Prémio da Áustria de 1998.
Em 2002, Giancarlo Fisichella regressou à Jordan. Nessa temporada o melhor que conseguiu foi três 5ºs lugares consecutivos na Áustria, Mónaco e Canadá. 
No ano seguinte, depois de três desistências nas três primeiras corridas da temporada, Fisichella ganhou o Grande Prémio do Brasil, uma corrida atribulada em consequência da chuva e que foi interrompida na 54ª volta devido aos acidentes de Mark Webber e de Fernando Alonso. O piloto italiano evitou todas as armadilhas e chegou ao comando quando a corrida foi parada. Erradamente os comissários atribuíram a vitória a Kimi Raikkonen, mas uma semana depois a FIA corrigiu o erro e deu a vitória a Giancarlo Fisichella. Na corrida seguinte, em San Marino, numa cerimónia não-oficial Kimi Raikkonen entregou o troféu de vencedor a Fisichella. O resto da temporada foi uma desilusão e Giancarlo apenas voltou a pontuar no Grande Prémio dos Estados Unidos onde foi 7º classificado.
Em 2004, o italiano juntou-se à equipa Sauber. Apesar de ter conseguido pontuar em metade das corridas do campeonato, o melhor que conseguiu foi o 4º lugar no Canadá.
No ano seguinte, Fisichella ingressou na Renault e começou a temporada da melhor forma ao vencer o Grande Prémio da Austrália, depois de ter conquistado a pole-position. Nesse ano conseguiu terminar mais dez corridas nos lugares pontuáveis, incluindo um 3º lugar em Itália e um 2º lugar no Japão. No final do campeonato a Renault ganhou pela primeira vez o título de Campeão de Construtores, com Fisichella a dar um contributo importante para essa conquista.  
No ano seguinte, das vinte corridas do campeonato, o italiano pontuou em dezoito, todas as que terminou. Venceu o Grande Prémio da Malásia, onde também obteve a pole-position e depois conquistou mais quatro pódios com o 3º lugar em Espanha, Estados Unidos, China e Japão. Nas contas finais do campeonato, Fisichella somou 72 pontos e foi 4º classificado, a sua melhor classificação de sempre na F1. Voltou a ser fundamental para ajudar a Renault a conquistar o seu segundo título de Campeão de Construtores.
Em 2007, o desempenho da Renault não foi brilhante e o melhor que Fisichella conseguiu foi o 4º lugar no Mónaco.
No ano seguinte, Giancarlo mudou de ares e ingressou na nova equipa Force India. A falta de competitividade do carro não lhe deu a possibilidade de lutar pelos lugares pontuáveis e o piloto italiano terminou a temporada sem somar um único ponto.
Em 2009, Fisichella continuou na Force India. Sem conseguir marcar pontos nas onze primeiras corridas da temporada, conseguiu uma surpreendente pole-position em SPA-Francorchamps, onde se correu o Grande Prémio da Bélgica e na corrida obteve um ainda mais surpreendente 2º lugar, dando à Force India os seus primeiros pontos e o primeiro pódio na F1. Essa foi a última corrida de Fisichella pela Force India, que nas cinco corridas restantes ingressou na Ferrari a substituir Felipe Massa, no entanto na equipa de Maranello não conseguiu terminar nenhuma corrida nos lugares pontuáveis. O Grande Prémio de Abu Dhabi foi a sua última corrida de F1. 
Depois de deixar a F1, Fisichella passou a competir em provas de endurance na equipa AF Corse. Venceu as 24 Horas de Le Mans em 2012 na classe GTE Pro e o Campeonato Le Mans Series em 2011 e 2012.
Nos 14 anos que esteve na F1, Giancarlo Fisichella disputou 229 Grandes Prémios. Conquistou 3 vitórias, 4 pole-positions, 2 voltas mais rápidas e 19 pódios.

Sem comentários: