7 de setembro de 2022

BRABHAM BT52

 

O Brabham BT52 foi o carro que a equipa Brabham usou no ano de 1983.
Projetado pelo sul-africano Gordon Murray, que se viu obrigado a desenhar o carro um pouco à pressa, pois no final do ano de 1982 a FISA decidiu abolir o efeito-solo a partir de 1983, o Brabham BT52 seguiu os novos regulamentos e apresentava um fundo plano, pontões laterais bastante recuados que a juntar à forma do aileron frontal dava um ar de dardo ao carro. A asa traseira de grandes dimensões procurava recuperar a maior carga aerodinâmica possível com o objetivo de gerar mais tração. 
Impulsionado pelo motor BMW Turbo de 1.496cc, que debitava 850 cv em corrida, chegando aos 1.250cv em qualificação, o Brabham BT52 tinha outra particularidade que era o depósito de combustível de pequena dimensão. Gordon Murray tinha em mente a paragem, durante a corrida para reabastecimento, o que permitia que o carro começasse a prova com menos peso e com pneus mais macios.
Com o brasileiro Nelson Piquet e o italiano Ricardo Patrese como pilotos, o Brabham BT52 estreou-se na F1 com uma vitória, através de Piquet, na corrida inaugural do campeonato, o Grande Prémio do Brasil. O piloto brasileiro foi 2º em França e no Mónaco.
Após a oitava corrida da temporada, o Brabham BT52 foi ligeiramente atualizado, com a maior alteração a ser as cores invertidas, o que dantes era azul e branco passou a ser branco e azul. 
Nelson Piquet somou mais duas vitórias, em Itália e em Brands Hatch, onde se disputou o Grande Prémio da Europa, e Patrese venceu a última corrida do campeonato, na África do Sul. 
Piquet venceu o seu segundo Campeonato do Mundo de Pilotos, no entanto a Brabham classificou-se no terceiro lugar no Campeonato do Mundo de Construtores, a 7 pontos da Renault e a 17 da campeã Ferrari.

Sem comentários: