4 de janeiro de 2023

GARY ANDERSON

 

Gary Anderson nasceu no dia 9 de Março de 1951 em Coleraine, Irlanda do Norte.
Apaixonado por automobilismo desde muito jovem, Anderson mudou-se para Inglaterra, quando tinha 19 anos de idade, com o intuito de se tornar piloto de corridas, no entanto acabou por seguir as pisadas de mecânico na Motor Racing Stables de Brands Hatch. Pouco tempo depois passou a trabalhar na Brabham, no departamento de F3, mas rapidamente passou para o departamento de F1 e não demorou a tornar-se mecânico-chefe. 
Em 1975, Anderson e Bob Simpson, um mecânico da equipa Tyrrell, construíram um carro de F3, o Anson SA1. No final de 1976, Gary Anderson deixou a Brabham para se dedicar por completo à construção do Anson SA2, que iria competir no campeonato de F3 no ano seguinte. Após ter realizado algumas provas, as negociações com o patrocínio principal falharam e a equipa fechou as portas. Anderson voltou à F1 para assumir o cargo de mecânico-chefe da McLaren durante dois anos e depois ingressou na Ensign, onde permaneceu até 1982, altura em que a equipa britânica foi comprada pela Theodore Racing. 
Anderson e Simpson voltaram a reunir-se e reativaram o projecto Anson e a construir carros para a F3 e para a Formula Super Vee. 
No ano de 1985, Anderson rumou aos Estados Unidos para se juntar à equipa de Formula Indy, Galles Racing, onde assumiu a função de engenheiro-chefe. No final de 1987, Anderson voltou à Europa para se tornar director-técnico da equipa de F3000, Bromley Motorsport, que venceu o campeonato de 1988 com o piloto brasileiro Roberto Moreno ao volante, que usou o novo chassi Reynard F3000. Adrian Reynard contratou Gary para projetar os chassis de F3000 de 1989 e 1990.
No ano de 1990, Eddie Jordan, solicitou os serviços de Gary Anderson para desenhar o primeiro carro de F1 da equipa Jordan Grand Prix para a temporada de 1991. O Jordan-Ford 191 superou todas as expectativas, conquistou pontos por sete vezes e terminou o campeonato no 5º lugar, entre os construtores. Anderson assumiu o cargo de director-técnico da Jordan em 1992, tendo permanecido nessas funções até 1998. Durante esse período a equipa Jordan conseguiu a primeira pole-position, no Grande Prémio da Bélgica de 1994, com Rubens Barrichello e a primeira vitória na F1 no Grande Prémio da Bélgica de 1998, com Damon Hill.
No final de 1998, Anderson ingressou na equipa Stewart e projetou o Stewart-Ford SF3 para a temporada de 1999. Nesse ano, a equipa britânica conseguiu quatro pódios, incluindo a vitória no Grande Prémio da Europa, com Johnny Herbert ao volante, e garantiu o 4º lugar no Campeonato Mundial de Construtores de 1999. 
Em 2000, a Jaguar comprou a Stewart e Gary Anderson manteve-se na equipa, mas no ano seguinte, retornou aos Estados Unidos para voltar a trabalhar com Adrian Reynard.
Em 2002, Anderson regressou à Europa, à F1 e à equipa Jordan. Projetou, junto com o engenheiro Eghbal Hamidy, o Jordan-Honda EJ12, que a equipa usou em 2002 e desenhou o Jordan-Ford EJ13, que correu no campeonato de 2003 e venceu o Grande Prémio do Brasil com o italiano Giancarlo Fisichella ao volante. 
No final de 2003, Anderson deixou a Jordan e a F1, mas continuou a seguir a categoria máxima do automobilismo como comentador e analista técnico em vários canais de televisão. 
Em 2014, recebeu o doutorado honoris causa em ciências pela Universidade de Ulster, na Irlanda do Norte.

Sem comentários: