13 de março de 2022

BUDDH


O Circuito Internacional de Buddh é um autódromo localizado nos arredores de Deli, a capital da Índia.
No ano de 2007, a Associação Olímpica Indiana e o “patrão” da F1, Bernie Ecclestone, rubricaram um acordo para que o Grande Prémio da Índia de F1 fosse uma realidade. Rapidamente as autoridades indianas escolheram o local para construir o circuito, a cerca de 70 quilómetros de Deli, em Greater Noida, no estado de Uttar Pradesh.
O desenho da pista foi da responsabilidade do engenheiro alemão Hermann Tilke, autor do design de vários outros circuitos mundiais, como: Bahrain, Shanghai, Istanbul Park, Sochi ou Baku, entre outros. Tilke, desenhou uma pista com 5.137 quilómetros de extensão. O circuito apresenta duas retas, com a mais longa a ter cerca de 1 quilómetro. É uma pista de velocidade rápida e com curvas técnicas, como a sequência de curvas multiapex 10-11-12, que é um dos sectores mais notáveis ​​do circuito, sendo comparado à Curva 8 do circuito Istanbul Park.
Inicialmente, o circuito iria ter a designação de “Jaypee Group Circuit” ou “Jaypee International Circuit”, em homenagem aos proprietários da pista, mas em Abril de 2011, foi oficialmente denominado Circuito Internacional de Buddh e segundo Sameer Gaur, diretor administrativo e CEO da Jaypee Sports International Limited, o nome “Circuito Internacional de Buddh” foi escolhido como referência à zona onde a pista se situa, no distrito de Gautam Buddh Nagar, também conhecido como Greater Noida. Mas, e ainda de acordo com Gaur, o nome deriva da palavra “Buddha”, que significa harmonia e tranquilidade.
No dia 18 de Outubro de 2011, o circuito foi oficialmente inaugurado.
Onze dias mais tarde, o Circuito Internacional de Buddh, sediou o primeiro Grande Prémio da Índia de F1. Sebastian Vettel em Red Bull-Renault, não deu hipóteses aos seus adversários e obteve a pole-position, a volta mais rápida da corrida, liderou todas as voltas da prova e conquistou a vitória. 
No ano seguinte, o cenário foi praticamente o mesmo. Vettel só não conseguiu a volta mais rápida, que foi obtida por Jenson Button em McLaren-Mercedes. 
Em 2013, Vettel foi de novo rei e senhor na Índia. Voltou a conseguir a pole-position, liderou 33 das 60 voltas da prova e venceu pela terceira vez a corrida indiana. 
O desagrado das equipas de F1 com as leis alfandegárias burocráticas da Índia, levaram ao desaparecimento do Grande Prémio indiano. 
Nos três anos que a F1 visitou a Índia, Sebastian Vettel e a Red Bull monopolizaram as vitórias e também as pole-positions.

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