16 de junho de 2021

JENSON BUTTON


Jenson Alexander Lyons Button nasceu no dia 19 de Janeiro de 1980 em Frome, Inglaterra.
No natal de 1987, o seu pai ofereceu-lhe de presente um karting e no ano seguinte começou a praticar no Clay Pigeon Raceway.
Depois de correr em kartings durante dez anos, tendo ganho várias corridas e diversos campeonatos, Jenson Button, aos 18 anos, mudou-se para a Formula Ford, vencendo o campeonato britânico e o Festival Formula Ford em Brands Hatch de 1998, no final da temporada. No fim do ano de 1998, Button ganhou o prémio anual Autosport BRDC (British Racing Drivers Club), o seu prémio incluiu um teste com o McLaren de F1. 
Em 1999, Button correu na Formula 3 inglesa, conquistou três vitórias e terminou a temporada como o melhor piloto estreante e o terceiro na classificação do campeonato. No final de 1999, Button finalmente conduziu o McLaren em Silverstone, pelo prémio ganho no ano anterior, tendo deixado o chefe da equipa, Ron Dennis, impressionado. Button também testou o carro da equipa Prost, a pedido do seu proprietário Alain Prost, que tal como Ron Dennis, ficou maravilhado com as capacidades do piloto britânico. 
No dia 24 de Dezembro de 1999, Frank Williams, telefonou para Jenson Button a perguntar se estava pronto para ser piloto de F1, ao que Button respondeu que não. No entanto, o seu pai convenceu-o a voltar a ligar para Frank Williams para dizer que estava realmente pronto. 
Em Janeiro do ano seguinte, a Williams realizou um teste, no Circuito de Jerez, com o seu piloto de testes e também de Formula 3000, Bruno Junqueira e Jenson Button. O piloto britânico foi o mais rápido e o escolhido da equipa Williams para ingressar na equipa em 2000, mas para isso era necessária a Super Licença Desportiva, o que Jenson Button ainda não possuía. A FIA, através do seu presidente, Max Mosley, exigiu que Button completasse 300 quilómetros em dois dias consecutivos de testes, o que Button realizou sem problemas e teve assim a permissão para se tornar piloto de F1.
No Grande Prémio da Austrália de 2000, Jenson Button estreou-se no Campeonato do Mundo de F1 ao volante de um Williams-BMW, o britânico largou do 21º e último lugar, mas desistiu com problemas de motor a 12 voltas do fim. Na prova seguinte, no Brasil, obteve o seu primeiro ponto na F1 ao terminar a corrida no 6º lugar. Button voltou a pontuar em mais cinco corridas, tendo conseguido o 4º lugar no Grande Prémio da Alemanha, o que foi o seu melhor resultado da temporada. 
No ano seguinte, Button ingressou na Benetton. O 5º lugar na Alemanha foi o único resultado nos lugares pontuáveis que conseguiu nesse ano. 
Em 2002 a Renault comprou a Benetton mas manteve Button como um dos pilotos. Jenson pontuou em sete das dezassete provas da temporada, terminando o campeonato com 14 pontos e o 7º lugar na classificação.
No ano de 2003, ingressou na equipa BAR, onde teve de enfrentar a hostilidade do seu companheiro de equipa, o canadiano Jacques Villeneuve. Button não se deixou intimidar e foi de longe o melhor piloto da equipa, terminando sete provas nos lugares pontuáveis, contra apenas duas do seu colega de equipa.
Em 2004, Jenson Button teve um ano bastante favorável. Obteve o seu primeiro pódio na F1 na segunda prova da temporada, com o 3º lugar na Malásia. Nessa temporada, o piloto britânico desistiu em três provas, nas restantes 15, terminou sempre nos lugares pontuáveis, conseguiu dez pódios com quatro 2ºs lugares em San Marino, Mónaco, Alemanha e China. Foi também nesse ano que conseguiu a sua primeira pole-position, em Imola, no Grande Prémio de San Marino. No final da temporada, Button conseguiu o 3º lugar no campeonato com 85 pontos.
O ano de 2005 começou de forma dececionante, após as primeiras nove corridas ainda não tinha marcado qualquer ponto, mas nas restantes dez provas, Button pontuou em todas, conquistando o 3º lugar na Alemanha e na Bélgica.
Em 2006 a Honda adquiriu a BAR. Button manteve o seu lugar, ao lado de Rubens Barrichello. Nesse ano, Jenson Button conquistou a sua primeira vitória na F1 ao vencer o Grande Prémio da Hungria. 
Os dois anos seguintes foram penosos para a Honda e consequentemente para Button que apenas conseguiu pontuar por quatro vezes, três em 2007 e uma em 2008.
Descontentes com a sua prestação na F1, a Honda vendeu a equipa a Ross Brawn, ex-diretor da equipa nipónica, que a renomeou para Brawn GP em 2009. Button e Barrichello mantiveram-se na equipa. O contrário de todas as expectativas, Jenson Button ganhou seis das primeiras sete corridas da temporada. Apesar de não ter vencido mais nenhuma corrida, o piloto britânico obteve dois pódios, com o 2º lugar em Itália e o 3º em Abu Dabhi. No final da penúltima prova da temporada, o Grande Prémio do Brasil, Jenson Button sagrou-se Campeão do Mundo de Pilotos.
Em 2010, Button ingressou na McLaren, mantendo-se na equipa de Woking durante oito temporadas. Entre 2010 e 2012, Button venceu oito provas, com a vitória no Grande Prémio do Brasil de 2012 a ser o seu último triunfo na F1. Nos anos seguintes apenas conseguiu um pódio, com o 3º lugar no Grande Prémio da Austrália em 2014.
No final de 2016, Button passou a embaixador e piloto de reserva da McLaren.
O piloto britânico voltou a conduzir o McLaren no Grande Prémio do Mónaco de 2017 a substituir Fernando Alonso que decidiu participar nas 500 Milhas de Indianápolis. Essa foi a ultima prova de F1 que Button disputou, tendo desistido na 57ª volta.
No final do ano de 2017, a ligação de Jenson Button com a McLaren terminou. 
Depois de deixar a F1, Button disputou corridas de GT, DTM e provas de endurance, como as 24 Horas de Le Mans em 2018.
Jenson Button esteve 18 anos na F1. Disputou 306 Grandes Prémios. Conquistou 15 vitórias, 8 pole-positions, 8 voltas mais rápidas e 50 pódios. Sagrou-se Campeão Mundial de Pilotos em 2009. 


Sem comentários: