6 de dezembro de 2020

KEKE ROSBERG

 

Keijo Erik Rosberg, mais conhecido como Keke Rosberg, nasceu no dia 6 de Dezembro de 1948 em Solma, Suécia.
Apesar de ter nacionalidade finlandesa, Keke nasceu na Suécia, pois o seu pai, Lars Rosberg, na época estudava Ciências Veterinárias em Solma, mas dois anos depois regressaram à Finlândia.
Como a grande maioria dos pilotos, Keke Rosberg começou no karting, onde se sagrou por cinco vezes campeão finlandês, sendo declarado campeão escandinavo e europeu em 1973. De seguida passou para a Formula Vêe e ainda Formula Super Vêe, na qual foi também campeão. Seguiu-se o europeu de F2 (5º lugar), a Formula Atlântica (2º lugar), e a Formula Pacífico, onde foi campeão.
No Grande Prémio de San Marino de 1978, Keke Rosberg teve a sua estreia na F1 ao volante de um pouco competitivo Theodore-Ford, sendo obrigado a desistir da corrida na 15ª volta com problemas de motor. Quinze dias depois, numa corrida extra-campeonato, o Troféu Internacional BRDC em Silverstone, Rosberg despertou a atenção de todo o paddock da F1 com uma excelente vitória na chuva. Durante a restante temporada do campeonato, foi alternando entre a equipa Theodore e ATS.
Em 1979 ingressou na Wolf Racing, mas a escolha acabou por se mostrar errada, pois a equipa apresentou muitos problemas e Keke Rosberg raramente conseguiu terminar uma prova.
Nos anos de 1980 e 1981 correu com a Fittipaldi Automotive e logo na corrida inaugural da temporada de 80, na Argentina, terminou em 3º lugar, o que foi a primeira vez que marcou pontos na F1. Esse acabou por ser o único pódio de Rosberg com a equipa de Emerson Fittipaldi.
Em 1982 assinou contrato com a Williams. Numa temporada onde nenhum piloto ganhou mais do que duas provas. Em que a Ferrari ficou marcada pela morte de Gilles Villeneuve em Zolder e pelos graves ferimentos de Didier Pironi em Hockenheim. Rosberg aproveitou ainda a fraca fiabilidade dos Renault e dos Brabham para marcar pontos na grande maioria das corridas. Na antepenúltima prova da temporada, o Grande Prémio da Suíça, disputado no circuito francês de Dijon-Prenois, Keke Rosberg ganhou pela primeira vez uma corrida de F1, o que lhe valeu subir ao primeiro lugar da classificação do campeonato, lugar que manteve até final da temporada, sagrando-se Campeão Mundial.
Em 1983, Rosberg apenas venceu o Grande Prémio do Mónaco e terminou em 2º lugar no Grande Prémio de Detroit, sendo esses os únicos resultados de relevo, terminando o campeonato em 5º lugar.
O ano de 1984 foi ainda um pouco pior. Das dezasseis provas da temporada Rosberg pontuou em cinco, obtendo dois pódios com a vitória no Grande Prémio de Dalas e o 2º lugar no Grande Prémio do Brasil. No final do ano o 8º lugar na classificação foi o melhor que conseguiu.
A temporada de 1985 foi melhor para Rosberg e para a Williams. Venceu o Grande Prémio de Detroit e o primeiro Grande Prémio da Austrália em Adelaide, sendo esse o seu último triunfo na F1. Pelo meio obteve a pole-position para o Grande Prémio de França e também no Grande Prémio de Inglaterra em Silverstone, onde Rosberg percorreu o circuito britânico a uma média de 259,01 km / h. O que foi a volta mais rápida de sempre de um carro de F1 até Juan Pablo Montoya fazer melhor em Monza no ano de 2002.
Em 1986 Rosberg foi o companheiro de equipa de Alain Prost na McLaren, numa temporada em que teve apenas um pódio, com o 2º lugar alcançado no Grande Prémio do Mónaco, como o único resultado relevante do ano. No final da temporada abandonou a F1.
Em 1989 voltou às corridas nas 24 Horas de SPA-Francorchamps, na Bélgica, onde esteve ao volante de um Ferrari Mondial da equipa Moneytrom.
Em 1990 e 1991 esteve ligado à Peugeot, equipa com que disputou o Campeonato do Mundo de Endurance. Com a marca francesa venceu a corrida de França em Magny-Cours e no México. No ano de 1992 juntou-se à Mercedes no DTM, Campeonato de Carros de Turismo Alemão. No final de 1995 decidiu abandonar as corridas em definitivo.
Keke Rosberg esteve 9 anos na F1. Disputou 114 provas, conquistou 5 vitórias, 5 pole-positions e 3 voltas mais rápidas. Foi campeão Mundial em 1982.

2 comentários:

Por Dentro dos Boxes disse...

Grande keke. Me lembro dele guiando os carros da Fittipaldi. Daí em diante não deixei de acompanhar sua carreira na F1.

Fernando Oliveira disse...

Foi o primeiro piloto de quem fui fã. Cometeu um grande erro ao ir para a McLaren em 1986, pois andous dois anos, 1984 e 1985, a desenvolver o Williams Honda e depois deixou a equipa. Se tivesse ficado teria sido, muito provavelmente, campeão do mundo em 1986.