16 de abril de 2023

GIORGIO ASCANELLI

 

Giorgio Ascanelli nasceu no dia 23 de Fevereiro de 1959 em Ferrara, Itália.
Depois de ter estudado e de se ter formado em engenharia em Itália, Ascanelli entrou no mundo do automobilismo em 1985, ano em que ingressou na equipa de F1 da Ferrari para trabalhar como engenheiro de cálculos. Dois anos depois trocou a F1 pelo Rali e passou a trabalhar com a Fiat no departamento de competição desportiva da marca italiana, a Abarth. Ainda em 1987, Ascanelli regressou à Ferrari para trabalhar com o projetista John Barnard e também para ser o engenheiro de pista do piloto austriaco Gerhard Berger. 
Em 1990, Berger trocou a Ferrari pela McLaren e Ascanelli foi com John Barnard para a Benetton, onde passou a trabalhar com Nelson Piquet até ao final do ano de 1991, altura em que o tricampeão brasileiro se retirou da F1. 
Ascanelli acabou por rumar à McLaren, a pedido de Gerhard Berger, mas o engenheiro italiano ficou a trabalhar com o companheiro de equipa de Berger, Ayrton Senna.
Ascanelli e Senna trabalharam juntos durante duas temporadas. O génio italiano, como Senna o chamava, teve a sua quota-parte nas famosas vitórias de Ayrton Senna em 1993.
Em 1995, Ascanelli voltou à Ferrari, onde reencontrou Gerhard Berger e John Barnard. Giorgio assumiu o posto de chefe de engenharia de pista da Ferrari, cargo que ocupou até 1998, sendo substituído por Ross Brawn. Ascanelli permaneceu na Ferrari no departamento de pesquisa e desenvolvimento e mais tarde fez parte da equipa técnica responsável pelos motores Ferrari que equipavam a equipa Prost Grand Prix.
Em 2002, Ascanelli deixou a Ferrari e começou a trabalhar na Maserati como chefe do departamento de competição da marca de Bolonha. 
Em Abril de 2007, regressou à F1 para ser o director técnico da Toro Rosso, equipa que era liderada pelo ex-piloto Gerhard Berger. Foi com Ascanelli como diretor que a equipa de Faenza venceu pela primeira vez, quando Sebastian Vettel ganhou a sua primeira corrida de F1, o Grande Prémio de Itália de 2008.
Em Setembro de 2012, Giorgio Ascanelli deixou a Toro Rosso, mas pouco tempo depois, em Fevereiro de 2013, assumiu o cargo de chefe técnico da Brembo, a fabricante italiana e fornecedora de discos e pastilhas de travão de várias equipas de F1.

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