1 de setembro de 2021

PENSKE


A Team Penske foi uma equipa de automobilismo que participou no Campeonato do Mundo de F1 na década de setenta.
Em 1966, Roger Penske, um dos mais carismáticos e bem sucedidos pilotos norte-americanos, fundou a equipa Penske que se estreou dois anos depois na Formula Indy.
No ano de 1971 a Penske apareceu pela primeira vez na F1, para disputar as duas corridas na América do Norte, o Grande Prémio do Canadá e o Grande Prémio dos Estados Unidos, com um chassis McLaren entregue a Mark Donohue e depois a David Hobbs. Donohue terminou a prova canadiana num surpreendente 3º lugar.
Em 1974, a equipa Penske regressou à F1, de novo para apenas disputar as corridas no Canadá e nos Estados Unidos e com Mark Donohue a pilotar os chassis construídos pela Penske, o PC1. 
Com Geoff Ferris como projectista, o alemão Karl Kleinhofe como chefe de mecânicos e o ex-piloto suíço Heinz Hofer como chefe de equipa e sócio de Roger Penske, a equipa montou uma fábrica em Poole, na Inglaterra, a casa de quase todos os construtores de F1.
No ano de 1975, a equipa norte-americana usou o Penske PC1 nas primeiras nove corridas da temporada, passando a usar um chassis March 751 nas provas restantes. O ano ficou marcado pela morte de Mark Donohue nos treinos para o Grande Prémio da Áustria. Donohue tinha conseguido dois 5ºs lugares, na Suécia e em Inglaterra, o que foram os primeiros pontos da equipa Penske com um carro construído pela própria equipa. 
O irlandês John Watson, foi o piloto que substituiu Donohue na Penske ainda em 1975, e continuou em 1976. Nesse ano a equipa começou por utilizar o chassis PC3, mas depois de seis provas disputadas onde apenas conseguiu um 5º lugar, na África do Sul, a Penske passou a usar o chassis PC4, conseguindo dois pódios consecutivos com o 3º lugar em França e Inglaterra. O Grande Prémio da Áustria voltou a ser marcante para a Penske, um ano após a morte de Mark Donohue, John Watson deu à equipa de Roger Penske a sua primeira e única vitória na F1.
Ainda no ano de 1975, Heinz Hofer morreu num acidente de viação em Inglaterra o que levou Roger Penske a encerrar a sua atividade na F1 por problemas financeiros, pois para além de perder o seu sócio viu também o principal patrocinador da equipa, a Citibank,  cortar o seu apoio.
Os chassis PC4 da Penske foram vendidos à equipa alemã ATS que os usou em doze corridas na temporada de 1977 mas sem grande sucesso.
Nos quatro anos que a Penske esteve na F1 disputou 40 Grandes Prémios. Conquistou 1 vitória e 3 pódios.  

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