10 de setembro de 2023

JIDÁ

 

O Circuito Corniche de Jidá é uma pista citadina de automobilismo localizada na cidade de Jidá, na Arábia Saudita.
Depois de no final da década de setenta a Arábia Saudita ter começado a “olhar” para a F1, principalmente através da companhia aérea nacional, Saudia, que patrocinava a equipa Williams, o maior país da Península Arábica passou a ter uma maior ligação com a F1 a partir de 2020, quando a companhia petrolífera estatal Saudi Aramco se tornou um dos patrocinadores do Campeonato do Mundo de F1. 
Foi também em 2020, mais precisamente em Janeiro, que uma delegação da F1 Motorsport viajou até à Arábia Saudita, mais concretamente a Jidá, para ver os possíveis locais onde seria possível construir uma pista, com a zona da Corniche, junto ao Mar Vermelho, a ser o local indicado. 
Sem surpresa, os responsáveis escolheram a empresa Tilke GmBH, do arquiteto alemão Hermann Tilke, que entregou o projeto da pista ao seu filho Carsten Tilke, com este a desenhar um circuito de 6.175 metros de extensão e que incluia 27 curvas, mas que possibilita que um carro de F1 atinja uma velocidade média de 250 km/h, em cada volta, o que torna o circuito de Jidá o segundo mais rápido do campeonato, atrás de Monza, e o circuito citadino mais rápido de sempre.
Em novembro de 2020, o Grande Prémio da Arábia Saudita de F1 foi confirmado, em colaboração com a Federação Saudita de Automóveis e Motos. No início do ano de 2021, a zona da Corniche de Jidá começou a ser preparada para a criação do circuito. Três mil pessoas de cinquenta países diferentes, trabalharam durante oito meses nas obras necessárias e também na montagem de bancadas e dos vários edifícios, como as boxes e o paddock. Foram usados 37.000 toneladas de asfalto, 600.000 toneladas de cimento, 30.000 metros quadrados de tijolos e 1.400 toneladas de vidro.
No dia 5 de Dezembro de 2021, Jidá albergou o primeiro Grande Prémio da Arábia Saudita, a 21ª prova do Campeonato do Mundo de F1. A Mercedes e Lewis Hamilton não deram hipóteses aos seus adversários e obtiveram a pole-position, a volta mais rápida da corrida e conquistaram a vitória.
Em 2024, O Circuito de Jidá foi o palco da estreia de Oliver Bearman na F1.
Jidá tornou-se a casa do Grande Prémio da Arabia Saudita e até aos dias de hoje já se realizaram quatro corridas. A equipa Red Bull já venceu a prova por três vezes, enquanto que Max Verstappen triunfou por duas vezes.

4 de setembro de 2023

ROBERT KUBICA

 

Robert Józef Kubica nasceu no dia 7 de Dezembro de 1984 em Cracóvia, Polónia.
Depois de ter competido em corridas de karting, onde, para além de ter vencido vários campeonatos da Polónia, conquistou o Campeonato Italiano de Junior Karting, o Mónaco Kart Cup, o Troféu Margutti e ganhou a corrida, Elf Masters, Kubica passou pela Formula Renault 2000, pela F3 e em 2005, venceu o Campeonato de Formula Renault 3.5.
Em 2006, a equipa de F1, BMW Sauber, contratou Robert Kubica para piloto de testes. Em Agosto, Jacques Villeneuve ressentiu-se das mazelas do seu acidente durante o Grande Prémio da Alemanha e Kubica foi chamado a substituir o piloto canadiano e assim estreou-se no Campeonato do Mundo de F1 no Grande Prémio da Hungria. Depois de ter arrancado do 9º lugar, terminou a corrida em 7º mas foi desclassificado por o seu carro estar dois quilos abaixo do peso mínimo regulamentar. Nessa temporada, Kubica disputou as restantes cinco provas. No Grande Prémio de Itália, conquistou os seus primeiros pontos na F1 e obteve o seu primeiro pódio ao terminar a corrida no 3º lugar.
No ano de 2007, o piloto polaco conseguiu pontuar regularmente. Das dezasseis corridas que disputou, terminou por onze vezes nos lugares pontuáveis, com o 4º lugar que alcançou em Espanha, França e Inglaterra  ser o seu melhor resultado. Ainda nesse ano e durante o Grande Prémio do Canadá, Robert Kubica sofreu um violento acidente quando tentava ultrapassar o Toyota de Jarno Trulli, na aproximação do gancho, com o seu BMW Sauber a sair descontrolado da pista e a embater a cerca de 300 km/h no muro e a ficar parcialmente destruído, acabando por voltar à pista e parar junto aos rails do lado oposto. Kubica foi retirado do carro pela equipa médica e levado para o centro hospitalar do circuito, tendo apenas sofrido leves ferimentos no tornozelo. 
Em 2008, Kubica confirmou todo o seu potencial. Das dezoito provas do campeonato o piloto polaco pontuou em catorze, tendo obtido sete pódios e conquistou a sua primeira e única vitória na F1 no Grande Prémio do Canadá, precisamente um ano depois do seu pavoroso acidente. No final da temporada, Kubica somou 75 pontos e classificou-se no 4º lugar no Campeonato Mundial de Pilotos.
O ano de 2009 foi bem diferente do anterior. Kubica apenas conseguiu pontuar em cinco das dezassete provas do campeonato, com o ponto alto a ser o 2º lugar que alcançou no Grande Prémio do Brasil.
Em 2010, Kubica ingressou na Renault e voltou a realizar uma temporada bastante positiva, em que conseguiu pontuar em quinze das dezanove provas do campeonato, tendo obtido três pódios, com o melhor resultado a ser o 2º lugar no Grande Prémio da Austrália.
Em Fevereiro de 2011, dias depois de ter realizado os testes de pré-época com a Renault em Valência, Kubica disputou o rali Ronde di Andora, ao volante de um Skoda Fabia. Na primeira etapa do rali, Kubica sofreu um grave acidente quando o seu carro saiu de estrada e bateu nos rails de proteção, com um desses rails a entrar dentro do cockpit do carro e a atingir o piloto polaco. Kubica sofreu sérios ferimentos na mão, braço e perna direitos. para além de ter perdido muito sangue, esteve mais de uma hora preso dentro do carro até ser resgatado. Já no hospital, Kubica foi submetido a uma longa operação, de cerca de sete horas, por sete médicos, separados em duas equipas. Dias depois, foi novamente operado para corrigir as fraturas que sofreu na perna direita, assim como no braço e ombro direito.
Em Janeiro de 2012, a recuperação de Kubica deu um passo atrás quando o piloto polaco escorregou no gelo e fraturou a perna direita, nos arredores da sua casa em Itália. No início de Setembro, Kubica voltou à competição no rali Ronde Gomitolo Di Lana, tendo vencido com mais de um minuto para o 2º classificado. 
Em 2013, Kubica disputou e venceu o Campeonato Mundial de Rally-2 com a Citroen. 
Em 2014 e 2015, continuou a sua participação nos ralis, mas sem obter o sucesso do ano anterior.
Nos anos de 2016 e 2017, disputou algumas corridas de endurance.
Em 2018, Kubica regressou à F1 mas para ser o piloto de reserva e de testes da equipa Williams.
Em 2019, Robert Kubica permaneceu na Williams e voltou a participar no Campeonato do Mundo de F1, oito anos depois da sua última corrida. Com um dos carros menos competitivos do pelotão, Kubica conseguiu conquistar o único ponto da equipa Williams em todo o campeonato ao terminar o Grande Prémio da Alemanha no 10º lugar.
Em 2020, Kubica ingressou na Alfa Romeo mas como piloto de reserva e testes e participou ainda no Campeonato Alemão de Carros de Turismo (DTM).
No ano de 2021, o piloto polaco continuou a desempenhar a função de piloto de reserva e testes. Em Setembro, Kubica substituiu Kimi Raikkonen, quando o piloto finlandes testou positivo à COVID-19, e disputou o Grande Prémio da Holanda, onde terminou no 15º lugar, e também o Grande Prémio de Itália, tendo conseguido o 14º lugar, naquela que foi a sua despedida da F1. Nesse ano participou ainda no European Le Mans Series, campeonato que venceu. Para além das 24 Horas de Le Mans, prova onde se viu obrigado a desistir na última volta com problemas no sensor do acelerador do seu carro, disputou também as duas últimas provas do Campeonato Mundial de Resistência realizadas no Bahrain, terminando ambas no 8º lugar.
Robert Kubica esteve nove anos envolvido na F1. Disputou 99 Grandes Prémios. Conquistou 1 vitória, 1 pole-position, 1 volta mais rápida e 12 pódios.

20 de agosto de 2023

BENETTON B195

 

O Benetton B195 foi o monolugar que a equipa italiana, Benetton Formula, usou em 1995.
Projetado por Rory Byrne e Ross Brawn, o Benetton B195 era muito semelhante ao seu antecessor, o modelo B194. No entanto, o novo carro de 1995, ao contrário do modelo anterior, foi impulsionado pelo motor Renault V10, o que obrigou Byrne e Brawn a reformular toda a parte traseira do monolugar, desde as fixações para o novo motor, a caixa de velocidades e também toda a suspensão traseira. Outra modificação que o carro sofreu, em relação ao modelo anterior, foi a redução do tamanho das asas, uma alteração imposta pela FIA para limitar a aerodinâmica dos monolugares. 
Pilotado pelo alemão Michael Schumacher e pelo inglês Johnny Herbert, o Benetton B195 venceu 11 das 17 corridas do campeonato de 1995. Schumacher subiu por nove vezes ao degrau mais alto do pódio e lutou com o britânico Damon Hill, piloto da Williams, pelo título de campeão, que o alemão conquistou na antepenúltima corrida do campeonato. 
Com 137 pontos conquistados, contra 112 da equipa Williams, a Benetton venceu pela primeira e única vez o Campeonato do Mundo de Construtores.

14 de agosto de 2023

GLEN DIX

 

Glen Dix nasceu no ano de 1934, na cidade de Victor Harbor, Austrália.
Depois de ter concluído os estudos trabalhou na marina e no porto de Adelaide, a cerca de 80 quilómetros da sua terra natal, durante 40 anos, e foi durante esse período que se apaixonou pelo desporto motorizado.
No início da década de cinquenta e influenciado pelo seu amigo, Ross Schultz, Dix teve o seu primeiro contacto com o automobilismo quando passou a frequentar a Associação de Pilotos de Corrida do Sul da Austrália, onde Schultz era secretário.
Com o passar do tempo a paixão pelas corridas começou a aumentar e Dix viu-se cada vez mais envolvido no desporto automóvel onde desempenhava diversos papéis, tais como: tomar nota das classificações e contagem das voltas, ou auxiliar de transmissão de rádio das provas. Mais tarde, integrou a equipa de limpeza da pista, após acidentes, no circuito oval de terra de Rowley Park.
Em meados da década de cinquenta, mais concretamente entre 1954 e 1955, Dix assumiu a função de director de prova nas corridas disputadas no circuito de Wakefield Park, localizado entre as cidades de Camberra e Sidney. Curiosamente, foi nessa época que passou a ser responsável pelas bandeiras, verde na largada e quadriculada na chegada das provas.
A sua já reconhecida capacidade de organização de corridas valeu-lhe vários convites para ser comissário em provas de ralli, stock cars, corridas em circuito de terra (os famosos speedways australianos) e também em corridas de motos, seja pista ou motocross.
Na década de sessenta, Glen Dix, colaborou no desenvolvimento das regras para as principais competições de kart da Austrália. Sendo posteriormente convidado para assumir o cargo de comissário sénior das principais competições do país da modalidade. A juntar a todas essas tarefas, que sempre cumpriu com toda a dedicação, ainda se envolveu na angariação de fundos para financiar corridas um pouco por toda a Austrália.
Em 1985, quando a F1 realizou a primeira corrida na Austrália, Dix disponibilizou-se para participar no que fosse preciso. Não tendo nenhum trabalho na organização ou administração da prova, Glen Dix abraçou a tarefa de dar a bandeirada no final da corrida.
O seu desempenho artístico ao mostrar a bandeira de xadrez rapidamente ganhou destaque nos jornais e televisões de todo o mundo. Com esse gesto muito característico seu, Glen Dix ganhou um lugar de destaque em todos os adeptos de F1, mas também em pilotos e responsáveis das várias equipas.
Desde essa corrida em 1985, todos os que assistiam ao G.P. da Austrália, nos anos seguintes, ansiavam pelo final da prova para se deliciarem com a atuação de Glen Dix. 
“Eu queria que os competidores sentissem que o esforço deles não tinha sido em vão. Que eles recebessem um sinal que os encorajasse a dizer que valeu a pena vencer”. Palavras de Glen Dix, alguns anos mais tarde, quando já tinha deixado essa brilhante função em 1997.
Dix continuou ligado ao automobilismo, principalmente ao karting, tendo sido um dos formadores do Conselho de Kart do Sul da Austrália, até 2017, altura em que decidiu aposentar-se.
Glen Dix vive tranquilamente na sua terra natal, Victor Harbor.  

6 de agosto de 2023

RALF SCHUMACHER

 

Ralf Schumacher nasceu no dia 30 de Junho de 1975 em Hürth, Alemanha.
Com apenas três anos de idade começou a andar de karting, no kartódromo de Kerpen que o seu pai Rolf geria. Mais tarde, no início dos anos noventa, mais concretamente em 1991, Ralf conquistou a NRW Cup e a Gold Cup. No ano seguinte, ganhou o Campeonato Alemão de Kart Júnior e começou a disputar o Campeonato Formula BMW Júnior. Em 1994 e 1995, participou no Campeonato Alemão de F3, tendo também disputado, em ambos os anos, o Grande Prémio do Mónaco de F3, o Marlboro Masters de F3 e o Grande Prémio de Macau, corrida que venceu em 1995. Em 1996, rumou ao Japão para correr no Campeonato Japonês de GT e também no Campeonato Formula Nippon, tornando-se no primeiro estreante a vencer o campeonato. As boas prestações que desempenhou no Japão valeram-lhe um teste com um carro de F1 da equipa McLaren, em Agosto no circuito de Silverstone. No mês seguinte, foi anunciada a sua contratação pela equipa de F1 Jordan.
No dia 9 de Março de 1997, Ralf Schumacher estreou-se no Campeonato do Mundo de F1 no Grande Prémio da Austrália, a primeira prova da temporada. Na corrida, o piloto alemão desistiu na 1ª volta com problemas na caixa de velocidades do seu carro. Na terceira prova do campeonato, na Argentina, obteve os primeiros pontos e também o primeiro pódio na F1 com o 3º lugar na corrida. Nas restantes corridas da temporada, conseguiu o 5º lugar por quatro vezes em Inglaterra, Alemanha, Hungria e Áustria, e foi 6º em França.
No ano seguinte, Ralf Schumacher teve uma primeira metade de campeonato para esquecer, pois até à oitava corrida ainda continuava sem pontuar, mas nas restantes oito corridas conseguiu o 6º lugar em Inglaterra e na Alemanha, foi 5º na Áustria, 3º em Itália e 2º na Bélgica, atrás do seu companheiro de equipa Damon Hill.
Em 1999, ingressou na equipa Williams e os resultados melhoraram um pouco. Conseguiu três pódios, com o melhor resultado a ser o 2º lugar em Itália e pontuou em mais oito corridas, o que lhe rendeu 35 pontos e o 6º lugar final na classificação no Campeonato Mundial de Pilotos.
No ano de 2000, obteve também três pódios, todos com o 3º lugar, na Austrália, Bélgica e Itália, e obteve por duas vezes o 4º lugar e conseguiu três 5ºs. No final do campeonato e apesar de ter somado 24 pontos, menos onze que no ano anterior, foi 5º classificado.
O ano de 2001 foi bem mais positivo. Após três corridas disputadas, Ralf Schumacher tinha dois pontos conquistados, devido ao 5º lugar que conseguiu na Malásia. Na quarta corrida do campeonato, em San Marino, conquistou a sua primeira vitória na F1, tendo liderado todas as 62 voltas da corrida. Voltou a vencer, no Canadá e na Alemanha, e obteve mais dois pódios com o 2º lugar em França, onde conquistou a sua primeira pole-position, e o 3º em Itália, pelo meio foi 4º em Nurburgring, onde se disputou o Grande Prémio da Europa, e na Hungria, tendo obtido o 6º lugar na última prova da temporada, no Japão. Nas contas finais do campeonato, colecionou 49 pontos, que lhe deram a 4ª posição no Mundial de Pilotos.
Em 2002, Ralf pontuou em dez das dezassete corridas do campeonato. Ganhou na Malásia, foi 2º no Brasil, 3º em San Marino, Mónaco, Alemanha e Hungria, 4º na Áustria e em Nurburgring, e 5º em França e na Bélgica. No final do campeonato, igualou o 4º lugar da temporada anterior, mas desta vez com 42 pontos.
No ano de 2003, o piloto alemão pontuou nas dez primeiras provas da temporada, tendo inclusive, vencido o Grande Prémio da Europa e o Grande Prémio de França. Já nas restantes seis corridas, pontuou apenas por uma vez. Ralf Schumacher terminou a temporada com o 5º lugar no Campeonato Mundial de pilotos, com 58 pontos.
Em 2004, o alemão iniciava a temporada com grandes ambições, mas após nove corridas apenas tinha conseguido pontuar em quatro corridas, sendo o 4º lugar, obtido na Austrália, o melhor resultado. Nessas nove provas foi desclassificado no Canadá, por irregularidades nos dutos de travão do seu carro, depois de ter terminado a corrida no 2º lugar. No Grande Prémio dos Estados Unidos, Ralf Schumacher sofreu um grave acidente, quando seguia a cerca de 320 km/h, tendo o seu carro batido no muro à entrada da reta da meta do circuito de Indianápolis. O piloto germânico sofreu uma concussão cerebral e duas pequenas fraturas na coluna vertebral, o que o obrigou a perder seis corridas. Três meses depois do acidente, Ralf Schumacher voltou à F1 para disputar as três últimas corridas da temporada. Após ter desistido na China, foi 2º no Japão e 5º no Brasil.
Em 2005, Ralf trocou a Williams pela Toyota. Nesse ano pontuou em catorze das dezanove corridas do campeonato. O 3º lugar que conseguiu no Grande Prémio da Hungria e também no Grande Prémio da China, foram os melhores resultados do ano.
No ano seguinte, Ralf Schumacher conseguiu um pódio, com o 3º lugar no Grande Prémio da Austrália e pontuou em mais seis corridas, mas sempre longe dos lugares da frente.
Em 2007, o piloto alemão apenas conseguiu pontuar em três das dezassete corridas do campeonato. No final dessa temporada retirou-se da F1.
Depois de ter deixado a F1, Ralf Schumacher disputou o Campeonato Alemão de Carros de Turismo, entre 2008 e 2012, mas sem ter conseguido resultados relevantes.
Em Março de 2013, Ralf anunciou que tinha colocado um ponto final na sua carreira de piloto e passou a ser acionista e gerente da equipa de automobilismo, Mücke Motorsport. A partir de 2019, passou a ser comentador de F1 no canal de televisão Sky Deutschland. 
Ralf Schumacher esteve 11 anos envolvido na F1. Disputou 180 Grandes Prémios. Conquistou 6 vitórias, 6 pole-positions, 8 voltas mais rápidas e 27 pódios.

30 de julho de 2023

MERCEDES F1 W07

 

O Mercedes F1 W07 foi o monolugar que a marca alemã construiu para competir em 2016.
Projectado por Paddy Lowe (Director Técnico), em colaboração com Aldo Costa (Diretor de Engenharia), John Owen (Designer Chefe) e Mike Elliott (Chefe de Aerodinâmica), Jarrod Murphy (Chefe de Aerodinâmica), o Mercedes F1 W07 foi o 9º carro de F1 que a marca alemã fabricou.
Apesar de ser muito idêntico ao seu antecessor, o Mercedes F1 W06, usado em 2015, o Mercedes F1 W07 apresenta algumas alterações importantes. As mudanças mais visíveis foram ao nível da aerodinâmica, principalmente na área de cobertura do ar e do motor. Foram ainda realizadas pequenas alterações na suspensão e também o motor foi revisto para o tornar mais eficiente.  
Com Lewis Hamilton e Nico Rosberg como pilotos, o Mercedes F1 W07 venceu 19 das 21 corridas da temporada de 2016 (Hamilton 10 e Rosberg 9). Um registo verdadeiramente esmagador e que não deu a mínima hipótese aos seus adversários. As duas únicas corridas que o Mercedes F1 W07 não venceu aconteceram devido a situações infelizes, pois em Espanha Rosberg e Hamilton envolveram-se numa colisão no que resultou no abandono de ambos, enquanto que na Malásia foi uma falha de motor a roubar a vitória a Hamilton, quando o piloto inglês liderava a corrida de forma confortável.
Nesse ano de 2016, o Mercedes F1 W07 tornou-se no segundo carro mais dominante na história da F1 depois de vencer 19 das 21 corridas do campeonato de 2016. Além disso, o carro detém o recorde de mais vitórias em uma única temporada, embora seja claramente uma prova do campeonato mais longo.
O Mercedes F1 W07 também conquistou 20 pole-positions nas 21 corridas (12 para Hamilton e 8 para Rosberg).
A três corridas do final da temporada, a Mercedes garantiu o título de Campeão do Mundo de Construtores. Já o Campeonato de Pilotos foi conquistado por Nico Rosberg na última prova da temporada.