29 de julho de 2020

SILVERSTONE


O Circuito de Silverstone é um autódromo de corridas de automobilismo situado nos arredores da vila de Silverstone, em Northamptonshire, Inglaterra.
O local onde foi construído o circuito, era uma base aérea da Royal Air Force na Segunda Guerra Mundial, a Unidade de Treino Operacional nº 17.
Em 1947 um grupo de amigos usou as pistas de aterragem, que se encontravam abandonadas, para disputar uma corrida de carros.
No ano seguinte o Royal Automobile Club, através do seu presidente Wilfred Andrews, decidiu criar um circuito. O aeródromo ainda era gerido pelo Ministério da Aeronáutica que alugou o espaço em Agosto de 1948. Logo de seguida, Andrews contratou o engenheiro James Brown para projectar o autódromo. Dois meses depois o circuito estava pronto, aproveitando grande parte da pista do antigo aeródromo, com longas rectas ligadas por curvas fechadas.
Ao longo dos anos o circuito foi sofrendo pequenas alterações, mas em 1991 grande parte das curvas foram redesenhadas, tornando a pista mais segura. Em 2010 o circuito foi profundamente remodelado, com a introdução das curvas, Farm, Village, The Lopp e Aintree a anteceder uma recta que já era usada em provas nacionais, também a meta foi mudada para a recta entre a curva Club e Abbey e foi ainda construído um novo edifício para albergar as boxes. Ficando o circuito com uma extensão de 5.891 quilómetros.
Desde que começou o Campeonato do Mundo de Formula 1 em 1950, o Circuito de Silverstone recebeu regularmente o Grande Prémio de Inglaterra, não tendo estado presente no calendário por 17 ocasiões, nas quais alternou com outros circuitos britânicos como Aintree, inicialmente até 1962, e Brands Hatch, mais tarde, até 1986. A partir de 1987 e até aos dias de hoje, Silverstone foi todos os anos, a casa do Grande Prémio de Inglaterra.
No dia 13 de Maio de 1950 foi disputada, no Circuito de Silverstone, a primeira corrida a contar para o Campeonato do Mundo de F1. Para marcar a ocasião, o Rei Jorge VI e a Rainha Isabel Bowes-Lyon estiveram presentes, sendo a única vez que um monarca reinante assistiu a uma prova de automobilismo na Grã-Bretanha. Num circuito remodelado e com um novo desenho, com 4,649 quilómetros, Nino Farina não deu hipóteses aos seus adversários e conquistou a pole-position, fez a volta mais rápida e venceu a corrida.
Nas 54 edições do Grande Prémio de Inglaterra realizadas em Silverstone, foram cinco os pilotos que se estrearam a vencer na F1 no circuito britânico, a começar por Nino Farina em Alfa Romeo (1950), José Froilán González em Ferrari (1951), Peter Revson em McLaren-Ford (1973), Johnny Herbert em Benetton-Renault (1995) e Carlos Sainz em Ferrari (2022).
Silverstone é um dos circuitos históricos da F1, apenas Monza e Mónaco receberam mais corridas a contar para o Campeonato Mundial.
Em 2020, o circuito recebeu o Grande Prémio do 70º aniversário da F1. Em 2021, foi em Silverstone que pela primeira vez se realizou uma corrida sprint para defenir a grelha de partida.
Lewis Hamilton é o piloto que mais vezes ganhou em Silverstone, conta com 8 triunfos. Nos construtores, a Ferrari com 15 vitórias é a equipa recordista.

26 de julho de 2020

COPERSUCAR FITTIPALDI


A Fittipaldi Automotive foi uma equipa brasileira de automobilismo que participou no Campeonato do Mundo de F1 entre 1975 e 1982.
Na década de sessenta, os irmãos Fittipaldi, Wilson e Emerson, formaram uma empresa de montagem de carros de competição, desde kartings até monolugares de Formula Vê, passando por vários carros desportivos e acessórios de corrida. No final do ano de 1973 os dois irmãos decidiram criar a sua própria equipa de F1. O ano de 1974 foi passado a montar a equipa e a desenhar o monolugar, trabalho que foi da responsabilidade do brasileiro Ricardo Divila, que já tinha projectado os carros de Formula Vê. Com o mexicano Jo Ramírez como chefe de equipa e com o patrocínio da Copersucar, uma cooperativa brasileira de açúcar e etanol, o carro foi apresentado em Outubro de 1974 no Senado Federal em Brasília.
A equipa, inicialmente conhecida como Copersucar-Fittipaldi, teve a sua estreia na F1 na primeira corrida da temporada de 1975, na Argentina, onde Wilson Fittipaldi desistiu devido a acidente na 12ª volta, depois de largar do 23º e último lugar da grelha de partida. A restante temporada não foi um sucesso. Wilson foi o único piloto da equipa, terminando apenas cinco das treze provas do campeonato e obtendo o 10º lugar nos Estados Unidos, o que foi o melhor resultado da temporada. O piloto italiano, Arturo Merzario substituiu Wilson no Grande Prémio de Itália, pois o brasileiro tinha partido a mão num acidente nos treinos para a corrida anterior, na Áustria.
Em 1976 Emerson Fittipaldi surpreendeu todo o mundo da F1 ao anunciar que iria deixar a McLaren para conduzir um dos carros da sua equipa. Nesse ano a equipa usou dois monolugares em quatro provas, Brasil, Long Beach, Espanha e França. Com a retirada da F1 de Wilson, o piloto brasileiro Ingo Hoffman assumiu o segundo carro. Na terceira prova da temporada, o Grande Prémio de Long Beach, Emerson obteve o primeiro ponto da equipa com o 6º lugar na corrida, resultado que repetiu no Mónaco e em Inglaterra.
Em 1977 a equipa mudou as suas instalações para a Grã-Bretanha, ficando próximo do fornecedor de motores. A temporada começou com dois 4ºs lugares de Emerson nas duas primeiras provas, na Argentina e no Brasil, igualando esse resultado mais tarde no Grande Prémio da Holanda, com o 5º lugar em Long Beach pelo meio.
O ano de 1978 foi ainda melhor. Emerson obteve o 2º lugar no Grande Prémio do Brasil, conseguindo o primeiro pódio da sua equipa na F1. O piloto brasileiro pontuou em mais cinco provas e terminou a temporada com 17 pontos, a equipa conseguiu o 7º lugar no Campeonato de Construtores, um lugar à frente da McLaren.
O ano seguinte foi uma decepção. Emerson apenas conseguiu 1 ponto em toda a temporada com o 6º lugar na corrida inaugural do campeonato na Argentina.
Em 1980 a Fittipaldi comprou o espólio da extinta equipa Wolf e pela primeira vez competiu com dois carros a tempo inteiro, tendo o piloto finlandês Keke Rosberg como companheiro de equipa de Emerson Fittipaldi. A temporada começou com o 3º lugar de Rosberg na Argentina, resultado que Emerson igualou três corridas mais tarde, em Long Beach. O piloto brasileiro conseguiu o 6º lugar no Grande Prémio do Mónaco e depois Rosberg ainda obteve o 5º lugar no Grande Prémio de Itália. No final dessa temporada, Emerson Fittipaldi decidiu retirar-se da F1.
Em 1981 Chico Serra foi contratado para substituir Emerson na equipa, que manteve Keke Rosberg. A temporada foi uma autêntica desgraça. O carro estava longe de ser competitivo e não era fiável, levando os dois pilotos a não conseguirem qualificar-se em várias corridas e nas provas que participaram, Rosberg terminou três e Serra apenas duas, ambos sempre fora dos lugares pontuáveis. O que aconteceu pela primeira vez desde 1976.
Em 1982 a equipa apenas correu com um carro, que foi entregue de novo a Chico Serra. O piloto brasileiro obteve o 6º lugar no Grande Prémio da Bélgica, mas a restante temporada voltou a ser sofrida, com muitas não qualificações e desistências.
Os irmãos Fittipaldi tudo fizeram para reunir fundos para continuar na F1, mas a equipa fechou as portas no início do ano de 1983.
Nos oito anos que a Fittipaldi esteve envolvida na F1 disputou 103 Grandes Prémios e obteve 3 pódios.

22 de julho de 2020

JUAN MANUEL FANGIO


Juan Manuel Fangio nasceu no dia 24 de Junho de 1911 em Balcarce, Argentina.
Aos 13 anos deixou a escola e passou a trabalhar como mecânico numa oficina de automóveis. Com 21 anos, teve de cumprir o serviço militar obrigatório na escola de cadetes de Campo de Mayo, perto de Buenos Aires, onde despertou a atenção do seu oficial comandante pelas suas habilidades de condução, o que lhe valeu ser nomeado para motorista oficial.
Depois de terminar o serviço militar, Fangio decidiu abrir o seu próprio negócio de mecânico automóvel e também começou a competir em várias corridas locais, tendo alcançado muitas vitórias e títulos, sendo já considerado o melhor piloto argentino. Com o apoio do regime de Juan Peron, Fangio viajou para competir na Europa em 1949, onde conquistou bastantes vitórias a bordo de um Maserati.
Fangio foi contratado pela Alfa Romeo para participar no primeiro Campeonato do Mundo de F1 que teve início no dia 13 de Maio com o Grande Prémio de Inglaterra. Com três vitórias em seis provas terminou o campeonato em segundo lugar, atrás do seu companheiro de equipa, o italiano Nino Farina.
Em 1951 Fangio levou a melhor sobre Farina e todos os outros e sagrou-se pela primeira vez Campeão Mundial de Pilotos.
No ano seguinte o campeonato de F1 foi disputado de acordo com as especificações da F2, o que deixou a Alfa Romeo fora da competição por não ter um carro dentro das novas normas. Em consequência, Fangio ficou sem lugar para competir no Campeonato Mundial de F1. O argentino passou a conduzir um BRM em provas extracampeonato, mas aceitou guiar um Ferrari em Monza. Na prova italiana, Fangio sofreu um grave acidente logo na segunda volta que o deixou bastante mal tratado e o impossibilitou de conduzir até ao fim dessa temporada.
Em 1953 Fangio estava de volta às corridas com a Maserati, mas a equipa de Bolonha não conseguiu acompanhar o andamento dos Ferrari e Fangio apenas venceu o Grande Prémio de Itália, a ultima prova da temporada e terminou o campeonato no 2º lugar.
Foi ainda ao comando do Maserati que Fangio iniciou a temporada de 1954. A jornada inaugural foi o Grande Prémio da Argentina em Buenos Aires que Fangio venceu, tornando-se o primeiro piloto argentino a vencer uma prova do Campeonato Mundial de F1 em casa. O argentino voltou a ganhar na Bélgica, sendo esse o seu último triunfo com a Maserati nesse ano. Na corrida seguinte, o Grande Prémio de França, Fangio ingressou na Mercedes e venceu não só em França, como na Alemanha, Suíça e Itália, sagrando-se Bi-Campeão no fim da temporada.
Em 1955 Fangio e a Mercedes voltaram a dominar. A marca alemã só não ganhou no Mónaco e Fangio venceu quatro das seis corridas do campeonato, levando o seu terceiro título de Campeão Mundial de Pilotos.
No ano de 1956, Fangio volta a trocar de equipa e ingressa na Ferrari. Com três vitórias, dois segundos lugares, um quarto posto e uma desistência, Fangio conquista pela quarta vez o Campeonato do Mundo de Pilotos. No entanto as relações entre Enzo Ferrari e Fangio sempre foram conturbadas, o que levou o piloto argentino a deixar a equipa de Maranello no fim do ano.
Em 1957 Fangio regressou à Maserati para conduzir o icónico 250F, idêntico ao que tinha utilizado no início de 1954. Com quatro vitórias nas cinco primeiras corridas, o piloto argentino garantiu pela quinta vez o título de Campeão Mundial no Grande Prémio da Alemanha em Nurburgring, naquela que foi, provavelmente a sua melhor corrida de F1. Nessa prova o piloto argentino decidiu partir com uma táctica diferente dos pilotos da Ferrari. Fangio percebeu que a Ferrari iria fazer toda a prova sem paragens na box, enquanto que o seu Maserati iria partir com pneus macios e meio deposito de gasolina, o que o obrigava a parar a meio da corrida para trocar pneus e reabastecer. Na 13ª volta Fangio parou na box quando liderava a corrida com uma vantagem de 13 segundos, mas a paragem foi desastrosa, o mecânico que retirou a roda traseira esquerda deixou a porca rolar para debaixo do carro sem perceber e só ao fim de quase meio minuto achou a porca e colocou o pneu no sítio, com Fangio a deixar a box em 3º lugar e a quase 50 segundos do segundo posto. Nas voltas seguintes o Maserati 250F pareceu ter ganho asas, com Fangio a estabelecer o recorde da volta, uma atrás da outra, que culminou com o recorde da pista na 20ª volta: 9 minutos, 17 segundos e 4 décimos, cerca de 11 segundos mais rápido que a melhor volta dos Ferrari. Na 21ª e penúltima volta, Fangio ultrapassou Peter Collins numa curva e logo a seguir passou por Mike Hawthorn, vencendo com 3,6 segundos de vantagem.
Após a corrida Fangio comentou: “Eu nunca conduzi tão rápido na minha vida e acho que nunca mais vou conseguir fazer isso na minha vida”.
Fangio disputou apenas duas provas em 1958 com a Maserati, terminando ambas em 4º lugar. O Grande Prémio de França em Reims foi a ultima vez que disputou uma prova de F1. O respeito de todos os outros pilotos por Fangio era tanto que durante a corrida final, o líder Hawthorn, que tinha dobrado Fangio, travou já com a meta à vista, para que o argentino pudesse se desdobrar e terminar a prova com o mesmo número de voltas do vencedor na sua ultima corrida de F1.
Fangio ficou famoso por ganhar corridas com o que descreveu como a velocidade mais lenta possível, para conservar o carro até ao fim.
Juan Manuel Fangio esteve na F1 entre 1950 e 1958. Disputou 51 corridas, conquistou 24 vitórias, 29 pole-positions, 23 voltas mais rápidas e 35 pódios. Sagrou-se Campeão Mundial em 1951, 1954, 1955, 1956 e 1957. É até os dias de hoje o único piloto a vencer cinco campeonatos com quatro equipas diferentes.
No dia 17 de Julho de 1995, Juan Manuel Fangio morreu, vítima de um ataque cardíaco, aos 84 anos de idade. A Argentina declarou três dias de luto nacional pelo piloto cinco vezes Campeão Mundial, um recorde que manteve até 2002.

19 de julho de 2020

PETER WARR


Peter Eric Warr nasceu no dia 18 de Junho de 1938 em Quermanxa, Irão.
Alguns anos depois foi viver para Inglaterra e aos dezoito anos entrou para a Royal Military Academy Sandhurst, onde mais tarde fez parte da Divisão de Guardas do Exército Britânico.
Em 1958, Peter Warr ingressou na Lotus Cars como vendedor de automóveis, mas logo de seguida mudou para a Lotus Compunents, onde tratava das vendas dos carros de corrida dos clientes da empresa, no entanto, depressa mudou de cargo e passou a director administrativo. Durante esse tempo também teve uma curta carreira como piloto ao volante do um Lotus 18 Formula Junior, um monolugar em tudo idêntico aos que vendia. Peter Warr venceu a Formula Junior Eifelrennen em Nurburgring, ao volante de um Lotus 20 e fez duas viagens ao Japão para corridas no recém-inaugurado circuito de Suzuka, vencendo o Grande Prémio do Japão em 1963 (então uma corrida de carros desportivos) com um Lotus 23B.
Em 1969, foi o escolhido por Colin Chapman, para gerir a sua equipa na F1. Warr administrou a equipa durante os anos dourados do Lotus 72 e estava ao comando no momento da morte de Jochen Rindt em Monza, no Grande Prémio de Itália de 1970. Peter Warr presidiu o renascimento da equipe em 1972, quando Emerson Fittipaldi se tornou o mais jovem campeão mundial de F1. Esse domínio continuou em 1973, quando o sueco Ronnie Peterson se juntou a Fittipaldi na equipe Lotus, mas nos dois anos seguintes a sorte da equipe começou a diminuir.
No Grande Prémio de Inglaterra de 1976, Warr foi abordado pelo milionário austro-canadense Walter Wolf, que havia adquirido os activos da falida equipa Williams. Wolf queria uma abordagem simples para 1977 e ofereceu a Warr o trabalho de coordenar o projecto. Chapman ficou extremamente decepcionado por ter perdido o seu principal administrador. Apesar de todo o seu entusiasmo externo, o chefe da Lotus apreciava profundamente a contribuição de Warr. Peter Warr podia ser acanhado e crítico em algumas ocasiões, e atrapalhar as pessoas da maneira errada, mas era imensamente leal e meticuloso sobre o modo como a equipe era dirigida. Chapman sugeriu que ele visse o seu desvio para a equipa Wolf como uma "licença temporária da ausência".
Jody Scheckter levou o novo Wolf ao segundo lugar no campeonato mundial de 1977, um sucesso tão impressionante quanto inesperado, mas no verão de 1981 Chapman, fiel à sua palavra, levou Warr de volta à Lotus.
Colin Chapman já tinha contratado Nigel Mansell como seu novo piloto, mas Warr achava difícil lidar com o jovem de Birmingham.
No dia 16 de Dezembro de 1982, Colin Chapman morreu de ataque cardíaco e Peter Warr assumiu o cargo de chefe de equipa.
Warr passou a tomar algumas decisões inspiradas que reverteram temporariamente o declínio da Lotus, incluindo a contratação de Ayrton Senna para a temporada de 1985. O piloto brasileiro trouxe de novo as vitórias à Lotus e levou a equipa a lutar pelos primeiros lugares em todas as corridas, o que já não acontecia desde a temporada de 1978.
Depois de um mau início na temporada de 1989, Warr foi convidado a deixar o cargo de chefe da Lotus e foi substituído por Rupert Mainwaring e Peter Collins.
No dia 4 de Outubro e 2010, Peter Warr morreu devido a um ataque cardíaco.

15 de julho de 2020

DONINGTON PARK


O Autódromo de Donington Park foi o primeiro circuito permanente em Inglaterra.
A pista que fica localizada junto à vila de Castle Donington, a cerca de 24 quilómetros de Nottingham, no condado de Leicestershire.
No ano de 1931, Fred Craner, um ex-motociclista, proprietário de uma oficina de mecânico na cidade de Derby e secretário da Derby & Distrit Motor Club, convenceu o vereador John Gillies Shields, dono da Mansão Donington Hall, a usar algumas das extensas estradas da propriedade para fazer um circuito e poder competir. Assim nasceu a primeira pista, que tinha uma extensão de 3.518 quilómetros.
A primeira corrida aconteceu na segunda-feira de Pentecostes de 1931, uma prova de motociclismo. Dois anos mais tarde, Craner teve permissão para construir uma pista permanente, que teve a sua extensão aumentada.
A primeira corrida de automóveis realizou-se a 25 de Março de 1933. No dia 7 de Outubro do mesmo ano, foi disputado o Donington Park Trophy, com uma corrida de vinte voltas que foi ganha por Earl Howe ao volante de um Bugatti Type 51.
Em 1935, Richard Shuttlewort, em Alfa Romeo P3, venceu o primeiro Grande Prémio de 300 milhas (480 quilómetros).
Em 1939, o circuito de Donington Park foi encerrado devido à Segunda Guerra Mundial, passando a servir de armazém para veículos militares, por ordem do Ministério da Defesa britânico.
Em 1971, o circuito foi comprado pelo empresário e coleccionador de automóveis, Tom Wheatcroft, que financiou a reconstrução da pista. Wheatcroft, transferiu a sua colecção para o circuito, e construiu um museu conhecido como, Donington Grand Prix Exhibition, inaugurado em 1973. O circuito voltou a reabrir em Maio de 1977, mantendo o mesmo desenho que tinha por altura da guerra. Em 1985, foi adicionado um novo sector à pista que passou a ficar com 4.020 quilómetros, o que permitiu a realização de provas de motociclismo e automobilismo internacionais.
Foi no Circuito de Donington Park que em 1983, no dia 19 de Julho, Ayrton Senna conduziu pela primeira vez um carro de F1, um Williams-Ford. Ainda piloto de F3 britânica, Senna completou 35 voltas e fez o tempo de 1m00,05s, estabeleceu o recorde da pista na época, cerca de um segundo mais rápido que o piloto de testes da própria equipa.
No dia 11 de Abril de 1993, o Circuito de Donington Park recebeu o Grande Prémio da Europa de F1. No sábado, com tempo limpo e sol, Alain Prost, em Williams-Renault, obteve a pole-position com o tempo de 1 minuto, 10 segundos e 458 milésimos. No domingo, a chuva e o tempo cinzento estiveram presentes durante toda a corrida. Uma corrida e sobretudo uma primeira volta, que foram a mais bela lição de Ayrton Senna de como correr na chuva.
Largando do 4º lugar da grelha de partida, Senna, ainda teve de se desviar de Michael Schumacher, que o empurrou para fora da pista, na zona da saída das boxes, o que o fez perder uma posição para Karl Wendlinger, mas depois começou o festival. Logo de seguida deixou Schumacher para trás e após a primeira curva passou Wendlinger por fora e foi para cima de Damon Hill, ultrapassando o piloto britânico na travagem para a curva McLeans, ficando apenas com Prost na sua frente, mas o francês foi incapaz de resistir ao ataque de Senna que assumiu a liderança da corrida no gancho Melbourne e abriu uma vantagem considerável, ao ponto de na volta seguinte ter 4,2 segundos de avanço e na terceira 6,7 segundos.
Ayrton Senna liderou 71 das 76 voltas da corrida, deixando o comando da prova durante 5 voltas, para Alain Prost, quando teve de parar na box para trocar de pneus.
Senna chegou a dobrar o segundo classificado, Damon Hill, mas já perto do final da corrida diminuiu o ritmo e permitiu que o piloto inglês o ultrapassasse e assim terminasse a corrida com o mesmo número de voltas do vencedor, mas a quase um minuto e meio de desvantagem.
Até aos dias de hoje, essa foi a única corrida de F1 disputada em Donington Park. Foi uma das mais brilhantes e inesquecíveis vitórias de Ayrton Senna na F1, onde realizou aquela que é considerada por grande parte dos jornalistas, chefes de equipa, pilotos, comissários, como a melhor primeira volta da história da F1.

12 de julho de 2020

BRABHAM


A Brabham foi uma equipa de Formula 1 que disputou o Campeonato Mundial entre 1962 e 1992.
Fundada pelo Bi-Campeão Mundial de F1, Jack Brabham em parceria com o engenheiro aeronáutico Ron Tauranac, a estreia da equipa na F1 aconteceu em 1962, no Grande Prémio da Alemanha em Nurburgring. Jack Brabham que largou do 24º lugar, abandonou a prova quando estavam decorridas 9 voltas, com problemas no seu carro.
Foi preciso esperar mais dois anos para a Brabham vencer uma corrida de F1, o que aconteceu no Grande Prémio de França em Rouen, com o norte-americano Dan Gurney. No ano seguinte, a Brabham não venceu, mas a regularidade dos seus pilotos permitiu à equipa conquistar o 3º lugar no Campeonato de Construtores.
Em 1966, os regulamentos mudaram e a equipa Brabham passou a usar os motores Repco. Jack Brabham acabou por ganhar vantagem sobre os outros pilotos. Conquistou quatro vitórias consecutivas e sagrou-se Tri-Campeão Mundial de Pilotos, a primeira e única vez que um piloto venceu o campeonato ao volante de um carro com o seu nome. Os pilotos Jack Brabham e Denny Hulme deram à equipa o seu primeiro título de Campeão Mundial de Construtores.
Na temporada seguinte veio a introdução do motor Ford Cosworth V8, o que não impediu que os Brabham dominassem a temporada. Nesse ano os bons desempenhos de Denny Hulme permitiram-lhe conquistar o título de Campeão Mundial e junto com Jack Brabham, voltaram a dar o título de construtores à Brabham.
Mas a partir de 1968 a equipa começou a cair. Nesse ano apenas obteve dois pódios com o austríaco Jochen Rindt. Na temporada seguinte, Rindt deixa a equipa e para o seu lugar entra o belga Jacky Ickx que vence na Alemanha e no Canadá e com Jack Brabham dão à equipa o segundo lugar no Campeonato de Construtores.
Em 1970, Jack Brabham conquistou a vitória no Grande Prémio da África do Sul. Com 43 anos de idade, esse foi o seu último triunfo ao volante de um F1.
Com a saída de Jack Brabham foi Ron Tauranac que ficou à frente da equipa. O bicampeão mundial Graham Hill e o jovem australiano Tim Schenken foram os pilotos contratados para a temporada de 1971. No final desse ano, Tauranac vendeu a equipa ao empresário britânico Bernie Ecclestone que teve que estruturar a Brabham no ano seguinte onde o único destaque foi a pole-position obtida por Carlos Reutemann no Grande Prémio da Argentina.
No ano de 1973, Ecclestone promoveu o jovem engenheiro sul-africano Gordon Murray como designer-chefe e transferiu Herbie Blash para director da equipa.
Em 1974, a equipa recuperou e conquistou três vitórias em África do Sul, Áustria e Estados Unidos, todas por intermédio de Reutemann. No ano seguinte, a dupla de pilotos Carlos Reutemann e Carlos Pace, levam a Brabham ao segundo lugar no campeonato de construtores.
Os anos de 1976 e 1977 foram decepcionantes, ambos sem vitórias.
Com Niki Lauda ao volante em 1978, as vitórias finalmente apareceram. No Grande Prémio da Suécia o piloto austríaco venceu com o BT46B, um "carro com ventilador". Foi a primeira e última corrida que o monolugar disputou, pois foi proibido desde então. Lauda voltou a vencer em Itália. Nesse ano o brasileiro Nelson Piquet ingressou na equipa para disputar a ultima prova do campeonato.
1979 Voltou a ser um ano para esquecer, mas 1980 foi bem melhor com Piquet a ganhar por três vezes (Long Beach, Holanda e San Marino).
Em 1981 e 1983 a Brabham voltou aos seus anos dourados. Nelson Piquet sagrou-se Campeão Mundial nesses dois anos.
Em 1984, Piquet levou a Brabham à vitória no Grande Prémio do Canadá e no Grande Prémio de Detroit. Em 1985 o piloto brasileiro venceu o Grande Prémio de França em Paul Ricard, o que foi a ultima vitória da equipa Brabham na F1.
A temporada de 1986 foi catastrófica, com 2 pontos marcados e a morte em testes particulares do piloto Elio de Angelis. Em 1987 a equipa obteve apenas dois pódios. Em 1988 não participou no campeonato por não ter conseguido encontrar um fornecedor de motor adequado. Ainda no decorrer de 1988, Bernie Ecclestone anunciou que vendeu a Brabham a Walter Brun, dono da EuroBrun. Mais tarde a Brabham foi adquirida por um empresário suíço que a levou de volta à F1 para disputar a temporada de 1989 com os pilotos Martin Brundle e Stefano Modena. Foi precisamente o italiano a dar à Brabham o seu último pódio na F1 quando terminou em 3º lugar no Grande Prémio do Mónaco de 1989.
Nos três anos seguintes a equipa apenas conseguiu 5 pontos.
O Grande Prémio da Hungria de 1992 foi a ultima corrida que a Brabham disputou na F1.
Nos 30 anos que a Brabham esteve na F1, disputou 96 Grandes Prémios. Conquistou 35 vitórias, 39 pole-positions, 41 voltas mais rápidas e 124 pódios. Venceu o Campeonato do Mundo de Construtores por duas vezes, em 1966 e 1967. Conquistou quatro Campeonatos Mundiais de Pilotos, Jack Brabham em 1966, Dennis Hulme em 1867 e Nelson Piquet em 1981 e 1983.

9 de julho de 2020

DAMON HILL


Damon Graham Devereux Hill, nasceu no dia 17 de Setembro de 1960 em Londres, Inglaterra.
Filho do Bi-Campeão Mundial de F1, Graham Hill, Damon estudava na The Haberdashers 'Aske's Boys' School, quando o seu pai teve um acidente de aviação fatal, em 1975.
Em 1981, Damon Hill, começou a competir em provas de motociclismo. Hill usava o mesmo desenho de capacete do seu pai, oito lâminas de remo brancas dispostas verticalmente em torno da superfície superior de um capacete azul escuro. O dispositivo e as cores representam o London Rowing Club, para o qual Graham Hill remou no início dos anos 50.
Em 1985, Damon Hill já tinha trocado as motos pelos carros e disputou o campeonato britânico de Formula Ford. Depois passou pela F3 e mais tarde pela F5000, categoria onde ficou até 1991.
Em 1992, Damon, chegou à F1 pela mão da equipa Brabham. A estreia aconteceu no Grande Prémio de Inglaterra em Silverstone, tendo terminado a prova no 16º lugar. Nesse ano alinhou em apenas mais uma corrida, na Alemanha.
No ano seguinte foi contratado pela Williams para ser o companheiro de equipa de Alain Prost. Depois de completadas dez provas, Hill somava cinco pódios e cinco desistências. A prova seguinte, o Grande Prémio da Hungria, foi um virar de página para Hill que venceu pela primeira vez na F1, o que veio a repetir nas duas corridas seguintes, na Bélgica e em Itália. No final do campeonato terminou em 3º lugar, atrás de Alain Prost e de Ayrton Senna.
Foi precisamente Ayrton Senna que Damon Hill teve como companheiro de Equipa na Williams em 1994. O piloto brasileiro substituiu Alain Prost que deixou a F1. Esperava-se que Hill ajudasse Senna a conquistar o título, tal como tinha feito no ano anterior com Prost, mas na terceira prova do campeonato em San Marino, Ayrton Senna sofreu um grave acidente e acabou por morrer. Hill, com apenas um ano de experiencia na F1, viu-se como líder da Williams. Quando chegou à Austrália para disputar a ultima prova da temporada, Damon Hill estava na luta pelo título com o alemão Michael Schumacher. Depois de Imola, Hill tinha vencido seis corridas e terminado em 2º lugar em quatro provas, com uma desistência pelo meio. Nessa ultima corrida nas ruas de Adelaide, na volta 36, Schumacher teve uma ligeira saída e embateu contra o muro, voltou à pista e quando Damon Hill o tentou ultrapassar os dois colidiram e abandonaram a prova, e dessa forma o piloto alemão ganhou o título mundial.
Em 1995, Hill parecia estar bem lançado para conquistar o título, pois no fim das primeiras três provas do campeonato somava duas vitórias e era primeiro na classificação. Mas uma serie de erros e desistências e apenas mais duas vitórias não lhe permitiram que fizesse melhor do que na temporada anterior.
No ano de 1996 Damon Hill aproveitou da melhor maneira o facto do Williams ser o melhor carro. Hill venceu metade das dezasseis provas da temporada, o que lhe valeu conquistar o Título de Campeão Mundial, tornando-se o primeiro filho de um campeão da Fórmula 1 a vencer o campeonato.
Em 1997 Damon Hill ingressou na modesta Arrows, uma equipa que andava na F1 desde 1978 mas que nunca tinha vencido nenhuma prova. O melhor resultado que conseguiu nessa temporada foi o 2º lugar no Grande Prémio da Hungria. Uma prova que liderou até à última volta, quando foi ultrapassado por Jacques Villeneuve, depois do seu carro estar com problemas hidráulicos.
Em 1998 e 1999 Hill esteve na equipa Jordan. Depois de um início penoso, Damon venceu o Grande Prémio da Bélgica. Foi a primeira vitória da Jordan na F1 e ao mesmo tempo o ultimo triunfo de Hill. No ano seguinte o 4º lugar alcançado em San Marino foi o melhor resultado que conseguiu.
Foi no Grande Prémio do Japão, a derradeira prova da temporada, que fez a sua despedida da F1.
Damon Hill esteve 8 anos na F1. Disputou 122 provas, conquistou 22 vitórias, 20 pole-positions e 19 voltas mais rápidas.
Damon Hill é, junto com Nico Rosberg, os dois únicos Campeões Mundiais de F1 filhos de pais também Campeões do Mundo.

5 de julho de 2020

LUCA DI MONTEZEMOLO


Luca Cordero di Montezemolo nasceu no dia 31 de Agosto de 1947 em Bolonha, Itália.
Estudou na Universidade La Sapienza de Roma onde se formou como advogado em 1971. Na mesma época em que estudava, começou a competir com um FIAT 500, mais tarde passou para a equipa privada da Lancia, conhecida como HF Squadra Corse.
No ano seguinte e com os estudos completados, entrou para o Grupo Empresarial FIAT. Em 1973 foi transferido para a Ferrari onde passou a assistente de Enzo Ferrari. Em 1974 já era o Director da equipa de Maranello na F1. Em 1976, Montezemolo foi promovido a Director de todas as actividades desportivas do Grupo FIAT, e no ano seguinte tornou-se Director Sénior da marca italiana.
Enquanto foi o responsável máximo da equipa Ferrari de F1, Montezemolo contratou o piloto austríaco Niki Lauda, que conquistou o Campeonato Mundial de Pilotos em 1975 e 1977,assim como a equipa venceu o Mundial de Construtores em 1975, 1976 e 1977.
Durante a década de oitenta, Montezemolo ocupou vários cargos fora do automobilismo. Foi Director Administrativo da empresa de bebidas Cinzano e Director da companhia editora Itedi. Em 1982 foi coordenador da participação do iate Azzurra na America´s Cup, a mais famosa e prestigiada regata de iates. Em 1985 foi o Presidente do Comité Organizador do Campeonato do Mundo de Futebol de 1990 em Itália.
Em 1991, o Presidente da FIAT, Gianni Agnelli, nomeou Luca di Montezemolo para Presidente da Ferrari. Após tomar posse, Montezemolo assumiu o objectivo de levar a Ferrari de novo ao topo da F1 e para esse efeito contratou o austríaco Niki Lauda, para consultor e promoveu Claudio Lombardi a Director da equipa.
As maiores mudanças aconteceram em 1996, quando contratou o piloto alemão Michael Schumacher, o engenheiro Ross Brawn para Director Técnico, o projectista Rory Byrne e Jean Todt para Director da equipa. Em 1999 começaram a ser colhidos os primeiros frutos com a conquista do Mundial de Construtores. Entre o ano de 2000 e 2004 a Ferrari domina tanto o campeonato de pilotos como o de construtores, nesses cinco anos a equipa vence 57 Grandes Prémios.
Em 2007 e 2008, a Ferrari voltou a vencer o Campeonato Mundial de Construtores e Kimi Raikkonen conquistou o Mundial de Pilotos de 2007.
Em 2014 Montezemolo renunciou ao cargo de Presidente da Ferrari, colocando um ponto final numa longa ligação de 41 anos.

1 de julho de 2020

MONZA


O Autódromo Nacional de Monza é um circuito de automobilismo que todos os anos recebe o Grande Prémio de Itália de Formula 1.
Situado no parque da cidade de Monza, a cerca de 18 quilómetros de Milão, o autódromo foi construído entre Maio e Julho de 1922, com a sua inauguração a acontecer no dia 3 de Setembro do mesmo ano.
O primeiro Grande Prémio de Itália realizado no autódromo de Monza, teve lugar no dia 10 de Setembro de 1922, com o piloto italiano Pietro Bordino a vencer a corrida ao volante de um FIAT.
Após a sua inauguração, Monza foi sempre a casa do Grande Prémio de Itália, contudo, houve raras excepções. Em 1929 e 1930 o Grande Prémio não se realizou, em 1937 a prova foi em Livorno, entre 1939 e 1946 as corridas foram suspensas devido à Segunda Guerra Mundial, nos dois anos seguintes o circuito foi renovado, pois a falta de manutenção e o uso militar, durante o conflito, deixaram a pista em muito mau estado. Em Outubro de 1948 as corridas regressaram a Monza.
No dia 3 de Setembro de 1950, o autódromo de Monza recebeu pela primeira vez na sua história uma corrida do Campeonato do Mundo de F1. O piloto italiano Nino Farina em Alfa Romeo foi o vencedor, com Alberto Ascari em Ferrari e Luigi Fagioli em Alfa Romeo, a completarem o pódio.
Após a prova inaugural a contar para o Mundial de Formula 1, Monza só não recebeu o Grande Prémio de Itália em 1980.
Nas 73 corridas disputadas entre Setembro de 1950 e Setembro de 2023, houveram grandes lutas, muitas alegrias mas também e infelizmente, algumas tristezas, com a morte a ceifar a vida de pilotos mas também de espectadores. Alberto Ascari, Wolfgang von Trips, Jochen Rindt e Ronnie Peterson foram os pilotos que perderam a sua vida no circuito italiano. Mas houve também o lado oposto, onde pilotos venceram pela primeira vez uma corrida de F1. Phil Hill (1960), Jackie Stewart (1965), Ludovico Scarfiotti (1966), Clay Regazzoni (1970), Peter Gethin (1971), Juan Pablo Montoya (2001), Sebastian Vettel (2008) e Pierre Gasly (2020) foram os estreantes no lugar mais alto do pódio.
Disputado sempre em Setembro, o Grande Prémio de Itália tem o sol radioso de verão e temperaturas agradáveis, mas em 2008 nada disso aconteceu, pois pela primeira vez a corrida teve início debaixo de chuva e com temperaturas de 15 graus.
O autódromo de Monza, com as suas longas rectas intercaladas por variantes lentas e rápidas, e pela curva Parabólica feita em alta velocidade antes da recta da meta, é o mais rápido do Campeonato do Mundo de F1.
Michael Schumacher e Lewis Hamilton, ambos com cinco triunfos, são os pilotos com mais vitórias em Monza, enquanto que a Ferrari é a equipa mais vitoriosa, tendo vencido por 19 vezes.