24 de julho de 2022

TIAGO MONTEIRO

 

Tiago Vagaroso da Costa Monteiro nasceu no dia 24 de Julho de 1976 na freguesia de Massarelos, na cidade do Porto, Portugal.
Depois de ter passado a adolescência e os primeiros anos de vida adulta longe de Portugal, a maior parte foi passada em França e na Suíça, onde tirou o curso de Gestão Hoteleira, Tiago Monteiro, um apaixonado por motas desde criança, aprendeu a gostar de automóveis por influência do seu pai Edmar Monteiro, um antigo piloto de automobilismo. 
Aos vinte anos de idade entrou no mundo do automobilismo, em detrimento de uma carreira na gestão do grupo hoteleiro da família, foi considerado o "rookie" do ano na Porsche Carrera Cup, competição onde se estreou logo com um título de Campeão de França do grupo B. No ano seguinte passou a correr na F3 e, apesar de não ter ido além do 12º lugar no campeonato francês, a distinção como melhor "rookie" do ano volta a ser-lhe atribuída. A permanência na F3 prolonga-se até 2001, em simultâneo com a participação nas provas de GT, e durante esse tempo conquista dois títulos de vice-campeão francês (2000 e 2001) e um de vice-campeão da Europa (2000). Em 2002, passou para a F3000, tendo terminado o campeonato no 12º lugar com dois pontos conquistados. Ainda nesse ano de 2002, Tiago Monteiro sentou-se pela primeira vez num monolugar de F1 quando realizou testes para a equipa Renault em Barcelona. Em 2003, rumou aos Estados Unidos para disputar o Champ Car World Series na equipa Fittipaldi Dingman Racing, conseguindo 29 pontos e o 15º lugar no campeonato. Em 2004, regressou à Europa e foi contratado pela equipa de F1, Minardi, para ser piloto de testes. Também em 2004, participou no campeonato World Series by Nissan onde venceu seis corridas e foi vice-campeão.
Em 2005, Tiago Monteiro foi contratado pela equipa Jordan e estreou-se no Campeonato do Mundo de F1 no Grande Prémio da Austrália, a primeira corrida da temporada. Com um carro pouco competitivo, Tiago Monteiro tinha grandes dificuldades em conquistar pontos, apesar de ter terminado 18 das 19 corridas do campeonato. Mas no Grande Prémio dos Estados Unidos, disputado no mítico circuito de Indianápolis, Monteiro obteve o seu primeiro e único pódio na F1 ao terminar a corrida no 3º lugar. Uma corrida que ficou marcada pela desistência de todas as equipas que usavam pneus Michelin, por questões de segurança, e que não ocuparam os seus lugares na grelha de partida, tendo a corrida sido disputada apenas pelas três equipas que usavam pneus Bridgestone. Ainda nessa temporada, Tiago Monteiro voltou a conquistar pontos ao ser 8º no Grande Prémio da Bélgica. No final do campeonato somou 7 pontos e classificou-se na 16ª posição.
Em 2006, a Jordan passou a designar-se por Midland F1 Racing e Tiago Monteiro manteve o seu lugar na equipa, no entanto a já pouca competitividade dos carros britânicos ficou ainda pior e Monteiro, apesar de ter terminado 15 das 18 corridas do campeonato, não conseguiu obter nenhum ponto. O melhor resultado que alcançou foi o 9º lugar no Grande Prémio da Hungria. Apesar de tudo, ficou na frente do seu companheiro de equipa na classificação final do campeonato.
Em 2007, sem conseguir um lugar numa equipa competitiva, deixou para trás a F1 e passou a disputar o Campeonato Mundial de Carros de Turismo. No ano de 2017 e quando liderava o campeonato, sofreu um grave acidente durante uma sessão de testes em Barcelona, que o afastou das pistas durante 415 dias. Regressou em 2018, a tempo de disputar as últimas três provas da temporada. 
Tiago Monteiro disputou ainda as 24 Horas de Le Mans por cinco vezes (1999, 2000, 2009, 2011 e 2015), tendo como melhor resultado obtido o 4º lugar na categoria GTS em 2001, ao volante de um Chrysler Viper GTS-R.
Em 2019 e 2020, participou nas 24 Horas de Nurburgring e conquistou a vitória, em ambos os anos, com um Honda Civic Type R TCR (FK8).
Tiago Monteiro esteve dois anos na F1. Disputou 37 Grandes Prémios e conquistou 1 pódio.

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