31 de julho de 2022

PROST

 

A Prost Grand Prix foi uma equipa de F1 que competiu no Campeonato do Mundo de F1 entre 1997 e 2001.
Em Fevereiro de 1997, Alain Prost, que se tinha retirado da F1 no final de 1993, adquiriu a Ligier, equipa que tinha sido comprada por Flavio Briatore três anos antes. O antigo tetracampeão mundial renomeou a equipa como Prost Grand Prix e foi já com a nova designação que se estreou na F1 na primeira corrida de 1997, o Grande Prémio da Austrália em Melbourne, com os pilotos Olivier Panis e Shinji Nakano. O carro usado nessa temporada pela Prost foi o JS45 que tinha sido projectado por Loic Bigois, designer da Ligier e foi com esse monolugar que Panis obteve os primeiros pontos para a Prost, exactamente na corrida australiana, com o 5º lugar. Na prova seguinte, no Brasil, o piloto francês conseguiu o primeiro pódio da equipa de Alain Prost, ao ser 3º classificado. Depois de ter sido 4º no Mónaco, Panis conseguiu um surpreendente 2º lugar no Grande Prémio de Espanha. Na corrida seguinte, no Canadá, o piloto gaulês sofreu um acidente violento que lhe causou a quebra de ambas as pernas, o que o afastou das pistas durante três meses, perdendo sete corridas. Panis regressou no Grande Prémio do Luxemburgo, disputado no circuito de Nurburgring, tendo terminado a corrida no 6º lugar. Enquanto esteve ausente, o italiano Jarno Trulli ocupou o seu lugar e conseguiu o 4º lugar no Grande Prémio da Alemanha em Hockenheim. Já Shinki Nakano foi 6º no Canadá e na Hungria. No final do campeonato a Prost somou 21 pontos e ocupou o 6º lugar.
Em 1998, a Prost usou os motores Peugeot e depois de uma temporada de 1997 promissora, esperava-se que o ano de 1998 fosse ainda melhor, mas aconteceu precisamente o contrário. Com vários problemas de fiabilidade e falta de competitividade nos carros, Panis e Trulli nunca conseguiram estar nos lugares da frente. A equipa conseguiu apenas 1 ponto em toda a temporada através do 6º lugar de Trulli no Grande Prémio da Bélgica, numa prova onde desistiram sete pilotos que se envolveram numa colisão na primeira volta.
No ano de 1999, Alain Prost contratou o projectista John Barnard que tinha trabalhado com ele na McLaren nos anos de 1985 e 1987 para assumir o cargo de consultor técnico. A temporada foi um pouco melhor. Panis foi 6º no Brasil e na Alemanha e Trulli conseguiu o 6º lugar em Espanha e um espantoso 2º lugar no Grande Prémio da Europa, em Nurburgring. 
Em 2000, Jean Alesi, que tinha sido companheiro de equipa de Alain Prost na Ferrari em 1991, foi contratado, assim como o campeão de F3000 do ano anterior, Nick Heidfeld. Nesse ano, a Prost Grand Prix terminou o campeonato na última posição, não conseguindo somar qualquer ponto. Alain Prost dispensou o designer da equipa, Alan Jenkins e perdeu ainda os motores Peugeot, com a marca francesa a retirar-se da F1.
No ano de 2001, a Prost teve os motores Ferrari que foram renomeados de Acer. Jean Alesi manteve-se na equipa e teve como parceiro o argentino Gastón Mazzacane, que foi substituído ao fim de quatro corridas pelo brasileiro Luciano Burti, mas também ele cedeu o seu lugar ao checo Tomás Enge. Alesi conseguiu realizar boas provas, terminando todas as doze que disputou e conseguiu o 6º lugar no Mónaco e na Alemanha e o 5º lugar no Grande Prémio do Canadá. No final da corrida o piloto francês fez alguns piões em frente às bancadas e depois de sair do carro atirou o seu capacete para a multidão. Nas cinco corridas restantes, o alemão Heinz-Harald Frentzen substituiu Alesi  mas não conseguiu pontuar.
No final da temporada a equipa estava numa posição complicada devido aos muitos problemas financeiros e às dívidas contraídas. No início de 2002, pouco antes de começar a nova temporada, a equipa faliu.
A Prost Grand Prix esteve cinco anos na F1. Disputou 83 Grandes Prémios. Conquistou 3 pódios. 

Sem comentários: