6 de janeiro de 2021

COOPER


A Cooper Car Company foi uma equipa britânica de automobilismo que participou no Campeonato Mundial de F1 nas décadas de cinquenta e sessenta.
Fundada por Charles Cooper e pelo seu filho John Cooper em Dezembro de 1947, a Cooper começou a construir carros de F3, equipados com motores de moto JAP. 
A estreia da Cooper no Campeonato do Mundo de Formula 1 aconteceu no Grande Prémio do Mónaco de 1950, com o piloto norte-americano Harry Schell. Depois de ter largado da 20ª posição, Schell envolveu-se num acidente ainda na primeira volta que o obrigou a abandonar a prova. Essa foi a única vez que a Cooper disputou uma corrida de F1 nesse ano.
Em 1952 a Cooper já esteve a tempo inteiro no campeonato. No Grande Prémio de Inglaterra, Mike Hawthorn conquistou o primeiro pódio da Cooper ao terminar a corrida no 3º lugar.
Nos anos seguintes e até 1957, a Cooper disputou esporadicamente algumas provas de F1.
A primeira corrida da temporada de 1958, na Argentina, deixou o mundo da F1 perplexo. A Cooper ganhou a prova, com Stirling Moss ao volante, que deu a primeira vitória à marca britânica, sendo também a primeira vez que um carro de F1 de motor traseiro venceu uma corrida. No Grande Prémio seguinte, no Mónaco, aconteceu nova vitória da Cooper, desta vez com Maurice Trintignant.
Em 1959 a Cooper tirou bom proveito do motor Climax, que era o mais potente da época, para vencer cinco das nove provas da temporada, com Jack Brabham e Stirling Moss. Brabham sagrou-se Campeão Mundial de Pilotos e a Cooper venceu pela primeira vez na sua história o Campeonato do Mundo de Construtores.
No ano seguinte a Cooper voltou a dominar ainda de forma mais evidente. Ganhou seis das dez corridas do campeonato, uma com Bruce McLaren e cinco com Jack Brabham, que voltou a conquistar o título de Campeão Mundial de Pilotos e a Cooper venceu pelo segundo ano consecutivo o Campeonato do Mundo de Construtores.
O estado de graça da Cooper terminou em 1961. Nesse ano o melhor resultado que conseguiu foi um 3º lugar no Grande Prémio de Itália, através do piloto neozelandês Bruce McLaren.
Nos anos seguintes, a Cooper ainda conseguiu vencer algumas provas. Mónaco em 1962 com Bruce McLaren, México em 1966 com John Surtees e África do Sul com Pedro Rodriguez em 1967, sendo esse o último Grande Prémio que a Cooper conquistou na F1.
O último Cooper a ser visto numa grelha de partida foi no Grande Prémio do Mónaco de 1969. Estava equipado com um motor Maserati e foi conduzido por Vic Elford, que terminou a prova no 7º lugar, a seis voltas do vencedor.
A Cooper participou durante dezanove anos no Campeonato Mundial de F1. Disputou 128 Grande Prémios, conquistou 16 vitórias, 11 pole-positions, 14 voltas mais rápidas e 58 pódios. Conquistou o Campeonato do Mundo de Construtores em 1959 e 1960 e o Campeonato Mundial de Pilotos também em 1959 e 1960 com Jack Brabham.

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