30 de maio de 2021

MASERATI

 

A Maserati participou no Campeonato do Mundo de F1 na década de cinquenta e inícios de sessenta.
No início do século XX, os irmãos Maserati, Alfieri, Bindo, Carlo, Ettore e Ernesto, estavam todos eles ligados ao automobilismo. 
Alfieri, Bindo e Ernesto, construíam carros de Grande Prémio para a equipa Diatto, mas em 1926 a equipa italiana suspendeu a produção de carros de corrida, o que levou os irmãos Maserati a decidirem fundar a sua própria marca, e assim nasceu a Maserati. 
O Tridente, logotipo da marca, foi desenhado por Mario Maserati. É baseado na Fonte de Neptuno, situada na Piazza Maggiore em Bolonha, a cidade natal da Maserati.
Na década de trinta, a Maserati disputou várias provas na Europa, mas não só. A marca italiana aventurou-se nas 500 Milhas de Indianápolis, prova que venceu em 1939 e 1940.
Durante a Segunda Guerra Mundial, a Maserati suspendeu a construção de automóveis para passar a fabricar componentes para o exército italiano.
Em 1950, a Maserati foi uma das equipas que disputou o primeiro Campeonato do Mundo de F1. O piloto monegasco Louis Chiron obteve o 3º lugar no Grande Prémio do Mónaco e assim ofereceu à Maserati não só os primeiros pontos na F1, como também, o primeiro pódio.
No ano seguinte, a equipa italiana enfrentou muitos problemas de fiabilidade nos seus carros, que desistiram em seis das sete corridas do campeonato.
Em 1952, o único resultado relevante foi o 2º lugar de Froilán González no Grande Prémio de Itália em Monza.
O ano de 1953 foi bem diferente. Depois de ter conseguido seis pódios em sete corridas, a Maserati venceu pela primeira vez uma prova de F1 no Grande Prémio de Itália, através de Juan Manuel Fangio.
Em 1954, a equipa italiana apresentou o Maserati 250F. Com esse carro, Fangio conquistou a vitória nas duas primeiras corridas da temporada, na Argentina e na Bélgica, antes de se mudar para a Mercedes. Onofre Marimón ainda conseguiu o 3º lugar em Inglaterra e Luigi Musso foi 2º em Espanha.
No ano de 1955 a Mercedes dominava a F1, a Maserati apenas conseguiu dois 3ºs lugares, no Mónaco e na Holanda.
Em 1956, a Maserati esteve no pódio em todas as provas do campeonato. Na corrida inaugural da temporada, na Argentina, Jean Behra obteve o 2º lugar. Stirling Moss venceu no Mónaco e em Itália.
No ano de 1957, Juan Manuel Fangio regressou à Maserati. Das sete corridas do campeonato, o piloto argentino ganhou quatro (Argentina, Mónaco, França e Alemanha), foi 2º em duas (Pescara e Itália) e desistiu em Inglaterra. No final da temporada, Fangio sagrou-se pela quinta vez Campeão Mundial de Pilotos. No final desse ano a Maserati retirou-se da F1, como equipa oficial.
Entre 1958 e 1960, várias equipas privadas usaram o Maserati 250F. 
Em 1958, Juan Manuel Fangio obteve o 4º lugar no Grande Prémio da Argentina e também no Grande Prémio da Alemanha em Nurburgring, a sua ultima corrida de F1. Ainda nesse ano, Maria Teresa de Filippis tornou-se na primeira mulher a disputar corridas de F1 ao volante do Maserati. 
Nos 11 anos que a Maserati esteve na F1, disputou 70 Grandes Prémios. Conquistou 9 vitórias, 10 pole-positions, 15 voltas mais rápidas e 37 pódios. Venceu o Campeonato do Mundo de Pilotos em 1957 com Juan Manuel Fangio.  

Sem comentários: