21 de junho de 2020

LOUIS STANLEY


Louis Thomas Stanley nasceu no dia 6 de Janeiro de 1912 em Wallasey, Inglaterra.
Depois de ter estudado teologia no Emmanuel College em Cambridge, de ter trabalhado como jornalista na revista Queen e de ter sido gerente no The Dorchester Hotel em Londres, Louis Stanley casou com Jean Owen, a irmã de Sir Alfred Owen, proprietário da equipa de F1 BRM.
Em 1962 a equipa britânica conquistou os títulos de Campeão Mundial de Construtores e Campeão do Mundo de Pilotos, com Graham Hill. Mas nos anos seguintes a competitividade da equipa começou a cair e deixou de lutar pelos títulos.
Louis Stanley passou a ter dois objectivos na sua vida, levar a BRM novamente ao lugar em que se encontrava em 1962 e fazer algo em relação aos lamentáveis padrões de segurança na F1.
O progresso em questões de segurança foi correctamente creditado a Jackie Stewart, quando o piloto escocês assumiu a presidência da GPDA, a Associação de Pilotos de Grande Prémio, no lugar de Jo Bonnier, mas Louis Stanley também teve um papel não menos importante, apesar de ter passado quase despercebido. Isso foi atribuído às suas posições intransigentes em relação a inúmeros assuntos, o que o deixava numa permanente situação de contestação.
As instalações de atendimento médico eram, na maioria dos casos, escandalosas nos circuitos na década de sessenta. Após o acidente do piloto da BRM, Jackie Stewart, no Grande Prémio da Bélgica em 1966, Stanley empenhou-se para criar, praticamente sozinho, o Grand Prix Medical Service, que era constituído por uma unidade hospitalar móvel.
Durante a década de setenta o serviço hospitalar passou a abranger praticamente todos os circuitos que recebiam a F1.
Em 1971, Stanley testou pessoalmente os fatos à prova de fogo e supervisionou o treino de combate a incêndios, depois de Jo Siffert ter perdido a vida a bordo de um BRM em Brands Hatch, num acidente em que o seu carro ardeu.
Stanley foi secretário honorário e tesoureiro da GPDA, tornou-se administrador da Jim Clark Fundaction e foi o fundador do Conselho Consultivo Jo Siffert.
Depois de deixar a F1, no final de 1977, Louis Stanley dedicou-se à sua segunda grande paixão, escrevendo livros sobre golfe. Louis Stanley morreu no dia 8 de Janeiro de 2004, aos 92 anos.

1 comentário:

Paulo Abreu disse...

Sem dúvida alguma, é um dos grandes nomes na luta pela segurança das corridas do final dos anos 60 e por parte dos anos 70 e que às vezes é pouco lembrado.
Bela homenagem ao Louis Stanley.

Abraços!