Nico Erik Rosberg nasceu no dia 27 de Junho de 1985 em Wiesbaden, Alemanha.
Filho do antigo Campeão Mundial de F1 de 1982, Keke Rosberg, Nico começou a competir em kartings com seis anos de idade e desde tenra idade venceu campeonatos regionais e nacionais em França, até passar, mais tarde, para as séries europeias e campeonatos mundiais. Com 16 anos mudou para a Formula BMW e ganhou o Campeonato ADAC com a equipa Viva Racing. Depois seguiu-se a Formula 3 Euro Series, onde competiu em 2003 e 2004. No ano de 2005 conquistou o primeiro campeonato GP2 Series.
Em 2006 estreou-se na F1 com a equipa Williams no Grande Prémio do Bahrain, tendo terminado a corrida em 7º lugar e obteve a volta mais rápida da corrida. Nico Rosberg manteve-se na equipa Williams até ao final da temporada de 2009. Nesses quatro anos o melhor resultado que conseguiu foi o 3º lugar no Grande Prémio da Austrália em 2008.
Em 2010 ingressou na Mercedes, mas o melhor que obteve foram três terceiros lugares na Malásia, China e Inglaterra. No ano seguinte nem ao pódio conseguiu ir, pois o Mercedes nunca se mostrou capaz de lutar pelas primeiras posições.
O ano de 2012 parecia ir pelo mesmo caminho dos anteriores, pois Rosberg tinha desistido nas duas primeiras corridas do ano, mas na terceira prova já tudo foi diferente e depois de ter conquistado a pole-position, a primeira da sua carreira, Nico Rosberg venceu o Grande Prémio da China, o que foi também a sua primeira vitória na F1 e também a primeira vitória da Mercedes em cinquenta e sete anos, depois da vitória de Juan Manuel Fangio no Grande Prémio de Itália em 1955.
Em 2013 Rosberg conquistou mais duas vitórias no Grande Prémio do Mónaco e no Grande Prémio de Inglaterra, pontuou nas dezasseis corridas que terminou e contou apenas com três desistências.
No ano seguinte, Nico Rosberg iniciou a temporada com ambições de conquistar o título e após cinco vitórias e dez segundos lugares, o piloto alemão chegou à última prova da temporada a precisar de ganhar a corrida, mas uma falha no sistema de recuperação de energia atirou-o para fora dos lugares pontuáveis e teve de se contentar com o 2º lugar na classificação do campeonato.
Em 2015 Rosberg foi nitidamente batido pelo seu companheiro de equipa, Lewis Hamilton, e nem as seis vitórias alcançadas conseguiram disfarçar a desilusão do piloto alemão no final da temporada.
Antes de começar o campeonato de 2016, Rosberg deixou de ler as notícias, estudou o sono com um médico de jet lag e concentrou-se na sua família. Alterou as suas luvas de corrida para melhorar as largadas, removeu a tinta do capacete para o tornar 80 gramas mais leve, contratou um treinador mental para aumentar a sua agressão e passou o seu tempo livre a andar de karting para manter a habilidade. Rosberg evitou o Facebook durante cinco meses, estudou filosofia, meditou para se manter concentrado e recebeu informações técnicas detalhadas da mecânica do Mercedes na sua sede em Brackley, Inglaterra.
Todos esses treinos e sacrifícios valeram a pena depois de Rosberg ter ganho as quatro primeiras provas, que o colocaram no topo da classificação. No entanto alguns erros e resultados abaixo da média fizeram-no perder a liderança após o Grande Prémio da Alemanha. Durante a pausa de verão, Rosberg mudou a sua dieta para diminuir açúcares do corpo, absteve-se do álcool, reflectiu sobre como melhorar ainda mais o seu desempenho e deixou de andar de bicicleta, perdendo 1 quilo de músculo nas duas pernas.
Quando a temporada recomeçou, Rosberg ganhou na Bélgica, Itália e Singapura, obteve um 2º lugar na Malásia e venceu no Japão, depois seguiram-se três segundos lugares que lhe permitiram chegar ao último Grande Prémio da época na frente do campeonato. Para vencer o título, Rosberg precisava terminar em primeiro, segundo ou terceiro, independentemente de Hamilton ganhar ou ficar em segundo. Lewis Hamilton ganhou o Grande Prémio de Abu Dhabi mas Nico Rosberg terminou em 2º lugar e dessa forma sagrou-se Campeão Mundial de F1. Foi o segundo filho de um ex-campeão de F1 a conquistar o título depois de Damon Hill.
No final da temporada de 2016, Nico Rosberg decidiu deixar a F1.
Nico Rosberg esteve 11 anos na F1. Disputou 206 corridas, conquistou 23 vitórias, 30 pole-position, 20 voltas mais rápidas e 57 pódios.
2 comentários:
O Nico tem lá seus méritos mas sempre o achei "meio sem graça"... Seu Pai Keke era mais vibrantes nas pistas e fora delas...
eu sou da mesma opinião.
Enviar um comentário