11 de junho de 2020

NICO ROSBERG


Nico Erik Rosberg nasceu no dia 27 de Junho de 1985 em Wiesbaden, Alemanha.
Filho do antigo Campeão Mundial de F1 de 1982, Keke Rosberg, Nico começou a competir em kartings com seis anos de idade e desde tenra idade venceu campeonatos regionais e nacionais em França, até passar, mais tarde, para as séries europeias e campeonatos mundiais. Com 16 anos mudou para a Formula BMW e ganhou o Campeonato ADAC com a equipa Viva Racing. Depois seguiu-se a Formula 3 Euro Series, onde competiu em 2003 e 2004. No ano de 2005 conquistou o primeiro campeonato GP2 Series.
Em 2006 estreou-se na F1 com a equipa Williams no Grande Prémio do Bahrain, tendo terminado a corrida em 7º lugar e obteve a volta mais rápida da corrida. Nico Rosberg manteve-se na equipa Williams até ao final da temporada de 2009. Nesses quatro anos o melhor resultado que conseguiu foi o 3º lugar no Grande Prémio da Austrália em 2008.
Em 2010 ingressou na Mercedes, mas o melhor que obteve foram três terceiros lugares na Malásia, China e Inglaterra. No ano seguinte nem ao pódio conseguiu ir, pois o Mercedes nunca se mostrou capaz de lutar pelas primeiras posições.
O ano de 2012 parecia ir pelo mesmo caminho dos anteriores, pois Rosberg tinha desistido nas duas primeiras corridas do ano, mas na terceira prova já tudo foi diferente e depois de ter conquistado a pole-position, a primeira da sua carreira, Nico Rosberg venceu o Grande Prémio da China, o que foi também a sua primeira vitória na F1 e também a primeira vitória da Mercedes em cinquenta e sete anos, depois da vitória de Juan Manuel Fangio no Grande Prémio de Itália em 1955.
Em 2013 Rosberg conquistou mais duas vitórias no Grande Prémio do Mónaco e no Grande Prémio de Inglaterra, pontuou nas dezasseis corridas que terminou e contou apenas com três desistências.
No ano seguinte, Nico Rosberg iniciou a temporada com ambições de conquistar o título e após cinco vitórias e dez segundos lugares, o piloto alemão chegou à última prova da temporada a precisar de ganhar a corrida, mas uma falha no sistema de recuperação de energia atirou-o para fora dos lugares pontuáveis e teve de se contentar com o 2º lugar na classificação do campeonato.
Em 2015 Rosberg foi nitidamente batido pelo seu companheiro de equipa, Lewis Hamilton, e nem as seis vitórias alcançadas conseguiram disfarçar a desilusão do piloto alemão no final da temporada.
Antes de começar o campeonato de 2016, Rosberg deixou de ler as notícias, estudou o sono com um médico de jet lag e concentrou-se na sua família. Alterou as suas luvas de corrida para melhorar as largadas, removeu a tinta do capacete para o tornar 80 gramas mais leve, contratou um treinador mental para aumentar a sua agressão e passou o seu tempo livre a andar de karting para manter a habilidade. Rosberg evitou o Facebook durante cinco meses, estudou filosofia, meditou para se manter concentrado e recebeu informações técnicas detalhadas da mecânica do Mercedes na sua sede em Brackley, Inglaterra.
Todos esses treinos e sacrifícios valeram a pena depois de Rosberg ter ganho as quatro primeiras provas, que o colocaram no topo da classificação. No entanto alguns erros e resultados abaixo da média fizeram-no perder a liderança após o Grande Prémio da Alemanha. Durante a pausa de verão, Rosberg mudou a sua dieta para diminuir açúcares do corpo, absteve-se do álcool, reflectiu sobre como melhorar ainda mais o seu desempenho e deixou de andar de bicicleta, perdendo 1 quilo de músculo nas duas pernas.
Quando a temporada recomeçou, Rosberg ganhou na Bélgica, Itália e Singapura, obteve um 2º lugar na Malásia e venceu no Japão, depois seguiram-se três segundos lugares que lhe permitiram chegar ao último Grande Prémio da época na frente do campeonato. Para vencer o título, Rosberg precisava terminar em primeiro, segundo ou terceiro, independentemente de Hamilton ganhar ou ficar em segundo. Lewis Hamilton ganhou o Grande Prémio de Abu Dhabi mas Nico Rosberg terminou em 2º lugar e dessa forma sagrou-se Campeão Mundial de F1. Foi o segundo filho de um ex-campeão de F1 a conquistar o título depois de Damon Hill.
No final da temporada de 2016, Nico Rosberg decidiu deixar a F1.
Nico Rosberg esteve 11 anos na F1. Disputou 206 corridas, conquistou 23 vitórias, 30 pole-position, 20 voltas mais rápidas e 57 pódios.

2 comentários:

Por Dentro dos Boxes disse...

O Nico tem lá seus méritos mas sempre o achei "meio sem graça"... Seu Pai Keke era mais vibrantes nas pistas e fora delas...

Paulo Moreira disse...

eu sou da mesma opinião.