19 de julho de 2020

PETER WARR


Peter Eric Warr nasceu no dia 18 de Junho de 1938 em Quermanxa, Irão.
Alguns anos depois foi viver para Inglaterra e aos dezoito anos entrou para a Royal Military Academy Sandhurst, onde mais tarde fez parte da Divisão de Guardas do Exército Britânico.
Em 1958, Peter Warr ingressou na Lotus Cars como vendedor de automóveis, mas logo de seguida mudou para a Lotus Compunents, onde tratava das vendas dos carros de corrida dos clientes da empresa, no entanto, depressa mudou de cargo e passou a director administrativo. Durante esse tempo também teve uma curta carreira como piloto ao volante do um Lotus 18 Formula Junior, um monolugar em tudo idêntico aos que vendia. Peter Warr venceu a Formula Junior Eifelrennen em Nurburgring, ao volante de um Lotus 20 e fez duas viagens ao Japão para corridas no recém-inaugurado circuito de Suzuka, vencendo o Grande Prémio do Japão em 1963 (então uma corrida de carros desportivos) com um Lotus 23B.
Em 1969, foi o escolhido por Colin Chapman, para gerir a sua equipa na F1. Warr administrou a equipa durante os anos dourados do Lotus 72 e estava ao comando no momento da morte de Jochen Rindt em Monza, no Grande Prémio de Itália de 1970. Peter Warr presidiu o renascimento da equipe em 1972, quando Emerson Fittipaldi se tornou o mais jovem campeão mundial de F1. Esse domínio continuou em 1973, quando o sueco Ronnie Peterson se juntou a Fittipaldi na equipe Lotus, mas nos dois anos seguintes a sorte da equipe começou a diminuir.
No Grande Prémio de Inglaterra de 1976, Warr foi abordado pelo milionário austro-canadense Walter Wolf, que havia adquirido os activos da falida equipa Williams. Wolf queria uma abordagem simples para 1977 e ofereceu a Warr o trabalho de coordenar o projecto. Chapman ficou extremamente decepcionado por ter perdido o seu principal administrador. Apesar de todo o seu entusiasmo externo, o chefe da Lotus apreciava profundamente a contribuição de Warr. Peter Warr podia ser acanhado e crítico em algumas ocasiões, e atrapalhar as pessoas da maneira errada, mas era imensamente leal e meticuloso sobre o modo como a equipe era dirigida. Chapman sugeriu que ele visse o seu desvio para a equipa Wolf como uma "licença temporária da ausência".
Jody Scheckter levou o novo Wolf ao segundo lugar no campeonato mundial de 1977, um sucesso tão impressionante quanto inesperado, mas no verão de 1981 Chapman, fiel à sua palavra, levou Warr de volta à Lotus.
Colin Chapman já tinha contratado Nigel Mansell como seu novo piloto, mas Warr achava difícil lidar com o jovem de Birmingham.
No dia 16 de Dezembro de 1982, Colin Chapman morreu de ataque cardíaco e Peter Warr assumiu o cargo de chefe de equipa.
Warr passou a tomar algumas decisões inspiradas que reverteram temporariamente o declínio da Lotus, incluindo a contratação de Ayrton Senna para a temporada de 1985. O piloto brasileiro trouxe de novo as vitórias à Lotus e levou a equipa a lutar pelos primeiros lugares em todas as corridas, o que já não acontecia desde a temporada de 1978.
Depois de um mau início na temporada de 1989, Warr foi convidado a deixar o cargo de chefe da Lotus e foi substituído por Rupert Mainwaring e Peter Collins.
No dia 4 de Outubro e 2010, Peter Warr morreu devido a um ataque cardíaco.

1 comentário:

Por Dentro dos Boxes disse...

Foi uma figura importante no circo da F1... querido por muitos pilotos, engenheiros e chefes de equipes...